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A probabilidade nos diz o que é mais provável e o que é menos provável. Sim, isso é apenas estatística básica – as ferramentas descritas nos último...

A probabilidade nos diz o que é mais provável e o que é menos provável. Sim, isso é apenas estatística básica – as ferramentas descritas nos últimos capítulos. Mas também é estatística com implicações sociais. Se quisermos capturar criminosos violentos, terroristas, traficantes de drogas e outros indivíduos com potencial de causar enormes danos, devemos usar todas as ferramentas à nossa disposição. A probabilidade pode ser uma dessas ferramentas. Seria ingênuo pensar que gênero, idade, raça, etnia, religião e país de origem não nos dizem nada coletivamente sobre qualquer coisa relacionada com medidas policiais. Mas o que podemos fazer, ou devemos fazer, com esse tipo de informação (admitindo que tenha algum valor preditivo) é uma questão filosófica e legal. Não estatística. Estamos obtendo cada dia mais e mais informação sobre mais e mais coisas. É correto discriminar se os dados nos dizem que estaremos certos com muito mais frequência do que errados? (Essa é a origem do termo “discriminação estatística”, ou “discriminação racional”.) O mesmo tipo de análise que pode ser usado para determinar que pessoas que compram alpiste são menos propensas a inadimplência no cartão de crédito (sim, isto é verdade) pode ser aplicado a todas as outras coisas da vida. Quanto disso é aceitável? Se pudermos construir um modelo que identifique traficantes de drogas corretamente em oitenta de cada cem casos, devemos considerar o que acontece com os pobres coitados nos outros 20% – porque o nosso modelo irá constrangê-los muitas e repetidas vezes. O ponto mais importante aqui é que a nossa habilidade de analisar dados tornou-se muito mais sofisticada do que a nossa ponderação sobre o que devemos fazer com os resultados. Você pode concordar com ou discordar da decisão da Comissão Europeia de banir prêmios de seguros com base em gênero, mas eu lhe garanto que não será a última decisão complicada desse tipo. Gostamos de pensar nos números como “fatos frios, implacáveis”. Se fizermos os cálculos corretamente, deveremos ter a resposta correta. A realidade mais interessante e perigosa é que às vezes podemos fazer os cálculos corretamente e acabar estragando tudo tomando um caminho perigoso. Podemos arrebentar o sistema financeiro ou constranger um sujeito branco de 22 anos parado numa esquina específica numa hora particular do dia porque, de acordo com o nosso modelo estatístico, ele quase com certeza está lá para comprar droga. Com toda a precisão e elegância da probabilidade, não há substituto para a reflexão sobre que cálculos estamos fazendo e por que os estamos fazendo.
a A SMSI ainda é um mistério médico, embora muitos dos fatores de risco tenham sido identificados. Por exemplo, mortes de bebês podem ser drasticamente reduzidas colocando-os para dormir de costas.
b A mudança de política foi em última análise precipitada por uma sentença de 2011 emitida pela Corte de Justiça da União Europeia de que prêmios diferentes para homens e mulheres constituem discriminação sexual.
a) Verdadeiro, Falso
b) Verdadeiro, Falso

Essa pergunta também está no material:

Estatistica - o que é, como funciona, para que serve
322 pág.

História do Pensamento Econômico Universidade PaulistaUniversidade Paulista

💡 1 Resposta

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a) Falso b) Verdadeiro

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