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- O vírus penetra nas células humanas por endocitose através do receptor celular PVR (receptor para poliovírus) - Produz erros frequentes de replic...

- O vírus penetra nas células humanas por endocitose através do receptor celular PVR (receptor para poliovírus)
- Produz erros frequentes de replicação o que gera uma taxa de mutação 1 milhãox maior que células eucariontes
EPIDEMIOLOGIA
- Surtos: Ásia, África e região norte do Paquistão
- 2021: vírus selvagem permanece endêmico em apenas 2 lugares (Paquistão e Afeganistão) que registraram 5 casos nos últimos 12 meses;
- Brasil: último caso de poliomielite selvagem foi em 1989;
- É obrigatória a notificação de casos de paralisia flácida de instalação aguda em menores de 15 anos;
TRANSMISSÃO
- Alta infectividade, baixa patogenicidade (muita gente vai pegar, mas poucos vão manifestar a doença propriamente dita)
- Formas de transmissão:
Fecal-oral: água, alimentos ou objetos contaminados com fezes de indivíduos portadores ou doentes;
Oral-oral (secreções nasofaríngeas);
Começa 36-72h após a infecção do indivíduo e mantém-se até 6 semanas após;
Durante epidemias: alta transmissão oral-oral
PATOGENIA
- Viremia maior se dá pelo aumento da replicação do vírus nos linfonodos, até se disseminarem pelo sangue e chegarem no SNC (vence a BHE)
FORMAS CLÍNICAS – Infecção por polivírus
Como é um vírus de alta infectividade, praticamente 100% das pessoas expostas vão se infectar. Porém, a grande maioria das infecções não é aparente
- Infecção inaparente 90%
- Poliomielite crônica 10%
Vírus selvagem -> é o que veio da natureza
Vírus vacinal -> pólio adquirida através da vacinação
- Paralisia flácida aguda: lesão das células do corno anterior (ventral) da medula, assimétrica;
DIAGNÓSTICO
CLÍNICA: meningite asséptica + fraqueza flácida aguda assimétrica
- Exame de fezes: isolamento do vírus
LCR: com pleocitose leve e predominância linfocítica
TRATAMENTO
- Não há tratamento específico;
VACINAÇÃO
- Vacina de vírus inativado (IPV): Salk, 1954
- Vacina de vírus atenuado (OPV): Sabin, 1959
VACINAÇÃO NO BRASIL
- Dia D, “Zé Gotinha”
- Mas desde 2016, devido ao risco do desenvolvimento de pólio pós-vacinal, o esquema vacinal contra a poliomielite passou a ser de 3 doses da vacina injetável – VIP (2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (15 meses e quatro anos de idade)
PREOCUPANTE!
- 2015: 98,2% do público-alvo recebeu as doses
- 2020: 75,9% (ministério da saúde)
Brasil entrou em lista de alto risco de volta da pólio

Essa pergunta também está no material:

10 Pólio e Raiva
7 pág.

Farmacologia I Universidade Estadual do PiauíUniversidade Estadual do Piauí

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