A definição de Macunaíma dada por Mário de Andrade em sua carta a Sousa da Silveira é a de um poema herói-cômico, que zomba do ser psicológico brasileiro, fixado numa página de lenda, à maneira mística dos poemas tradicionais. O real e o fantástico se fundem em um plano, e o símbolo, a sátira e a fantasia livre se misturam. Não há regionalismo, pois as características regionais se fundem. É um Brasil só e um herói só. Macunaíma é também "o herói de nossa gente", uma figura lendária com os atributos do herói, que enfrenta perigos e sofre mudanças extraordinárias.
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