O cenário econômico atual tem exigido esforço extra das empresas para seguirem atuantes no mercado. Contudo, nem todas conseguem sobreviver aos mom...

O cenário econômico atual tem exigido esforço extra das empresas para seguirem atuantes no mercado. Contudo, nem todas conseguem sobreviver aos momentos de crise e acabam por pedir falência ou recuperação judicial. No entanto, há alguns empréstimos que não se sujeitam à recuperação judicial, devendo ser quitados independentemente da situação empresarial vigente. Conheça, a seguir, o caso de uma empresa que pediu recuperação judicial: A instituição bancária Dinheiro Certo fez um adiantamento de crédito por meio de um contrato de câmbio para a indústria Pesque Mais. Entretanto, a empresa não conseguiu quitar o adiamento e, ao adquirir muitas dívidas, pediu recuperação judicial em outubro de 2019. No entanto, o banco executou o título extrajudicial. Em sua defesa, a indústria alegou que o crédito que dá ensejo a execução perpetuada está sujeito ao plano de recuperação judicial, visto que o título judicial exequendo foi constituído em data anterior à propositura da ação. De que forma você, como julgador do processo, se posicionaria, considerando o entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça acerca do tema?