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O sistema processual trabalhista corresponde, na verdade, a um verdadeiro sistema de tutela jurisdicional diferenciada: seja através da concentraçã...

O sistema processual trabalhista corresponde, na verdade, a um verdadeiro sistema de tutela jurisdicional diferenciada: seja através da concentração; seja através da simplificação das fases e dos atos processuais; seja através da técnica de sumarização da cognição, típica das medidas cautelares e antecipatórias, o que lhe outorga posição de destaque nessa concepção de processo justo. Como postura “pró-ativa” do Juiz entende-se uma participação efetiva do juiz na condução do processo, usando seu poder diretivo (formal e material) e suas faculdades instrutórias, sem se afastar, é claro, da condição e garantia que as partes têm de ter um juiz imparcial. Compreende-se que, no processo do trabalho a atuação do magistrado é instrumento estatal de equalização jurídica das partes materialmente desiguais, além de controlar a aplicação das normas de ordem pública e de interesse da sociedade em geral. Assim, inexorável a conclusão de que o Juiz do Trabalho não é um mero “homologador passivo” de todo e qualquer acordo que lhe seja submetido pelos litigantes, nem muito menos um espectador do que as partes querem e pretendem fazer no e do processo.

Essa pergunta também está no material:

20_formas_resolucao_conflitos
24 pág.

Aula Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

💡 1 Resposta

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O texto apresenta a ideia de que o sistema processual trabalhista é um sistema de tutela jurisdicional diferenciada, que se destaca por sua concentração, simplificação das fases e dos atos processuais e técnica de sumarização da cognição. Além disso, o juiz do trabalho tem uma postura "pró-ativa" na condução do processo, usando seu poder diretivo e instrutório para equalizar as partes materialmente desiguais e controlar a aplicação das normas de ordem pública e de interesse da sociedade em geral. O juiz do trabalho não é um mero homologador passivo de acordos, mas sim um instrumento estatal de equalização jurídica das partes.

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