A reação da sociedade diante da repressão da ditadura militar foi bastante diversificada. Inicialmente, muitos setores da população estavam desinformados ou até apoiavam o regime, acreditando que ele traria estabilidade. No entanto, à medida que as violações de direitos humanos se tornaram mais evidentes, surgiram movimentos de resistência. Estudantes, intelectuais, artistas e trabalhadores começaram a se mobilizar contra a repressão. Organizações como a UNE (União Nacional dos Estudantes) e grupos de esquerda se tornaram mais ativos, promovendo protestos e manifestações. A censura à imprensa gerou um clima de insatisfação, levando à criação de meios alternativos de comunicação. Além disso, a Igreja Católica e algumas organizações internacionais também se manifestaram contra os abusos do regime. A luta pela redemocratização ganhou força, culminando em movimentos que, ao longo dos anos, contribuíram para a queda da ditadura e a restauração da democracia no Brasil.