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A leucemia mieloide crônica é uma doença mieloproliferativa com pico de incidência em torno dos 55 anos de idade, associada com a expansão clonal d...

A leucemia mieloide crônica é uma doença mieloproliferativa com pico de incidência em torno dos 55 anos de idade, associada com a expansão clonal de célula-tronco hematopoiética neoplásica que sofreu translocação entre os cromossomos 9 e 22 (o chamado cromossomo Philadelphia). O quadro clínico é marcado por anemia e esplenomegalia insidiosas, dor óssea e desconforto abdominal, mas é comum também que os pacientes sejam diagnosticados em fases assintomáticas ou oligossintomáticas. O sangue periférico mostra leucocitose importante com neutrofilia e desvio para esquerda (grande número de granulócitos imaturos como bastões, metamielócitos, mielócitos e mieloblastos), havendo frequentemente eosinofilia e basofilia (uma das poucas causas de basofilia proeminente e persistente!). A medula óssea mostra hiperplasia mieloide, com proporção mieloide: eritroide muito aumentada (atente-se para a hipercelularidade granulocítica). A fosfatase alcalina leucocitária costuma estar baixa para o grau de leucocitose, o que a difere da reação leucemoide ou de outras síndromes mieloproliferativas. A hiperuricemia pode estar presente de forma espontânea em neoplasias de alto turnover celular (decorrente do metabolismo dos ácidos nucleicos). Na leucemia mieloide aguda, temos fadiga, infecções/sangramentos e medula óssea ≥ 20% de blastos. A leucemia linfocítica aguda é a neoplasia mais comum da infância e se associa a linfocitose à custa de blasto com medula + medula óssea ≥ 20% de blastos. A leucemia linfocítica crônica cursa com linfadenopatia cervical, astenia, febre, linfocitose e medula óssea com células B neoplásicas monoclonais. Gabarito: letra A.

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O texto descreve a leucemia mieloide crônica, uma doença mieloproliferativa que ocorre com mais frequência em torno dos 55 anos de idade e é caracterizada pela expansão clonal de células-tronco hematopoiéticas neoplásicas que sofreram translocação entre os cromossomos 9 e 22 (cromossomo Philadelphia). O quadro clínico é marcado por anemia e esplenomegalia insidiosas, dor óssea e desconforto abdominal, mas é comum também que os pacientes sejam diagnosticados em fases assintomáticas ou oligossintomáticas. O sangue periférico mostra leucocitose importante com neutrofilia e desvio para esquerda, havendo frequentemente eosinofilia e basofilia. A medula óssea mostra hiperplasia mieloide, com proporção mieloide: eritroide muito aumentada. A fosfatase alcalina leucocitária costuma estar baixa para o grau de leucocitose, o que a difere da reação leucemoide ou de outras síndromes mieloproliferativas. A hiperuricemia pode estar presente de forma espontânea em neoplasias de alto turnover celular. O gabarito da questão é a letra A.

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