Estamos no segundo dia de pós operatório de uma gastretomia subtotal com reconstrução em Y de Roux. Paciente queixando-se de um pouco de prostração...

Estamos no segundo dia de pós operatório de uma gastretomia subtotal com reconstrução em Y de Roux. Paciente queixando-se de um pouco de prostração e náuseas, além de dor à PALPAÇÃO na ferida operatória e no epigástrio. O abdome está distendido e timpânico e os ruídos hidroaéreos estão ausentes, nada mais do que o esperado em um ílio pós operatório. Está estável: FC: 90 bpm, FR: 26 irpm, PA: 120 × 60 mmHg, temperatura axilar de 37,5 °C. Discreta protrusão de diurese nas últimas 12 horas: 400 mL. O que está acontecendo com este paciente? Nada! Simplesmente a evolução natural de um pós operatório. A- Incorreta: A deiscência iria se apresentar com taquicardia e dor abdominal mais intensa e que ocorre geralmente após 5 dias. C- Incorreta: Não temos nenhum achado para esta condição e nem fator de risco. D- Incorreta: Estamos diante de um ílio paralítico fisiológico do pós operatório. Lembre-se que o delgado, o estômago e o cólon podem demorar até 24, 48 e 72 horas, respectivamente, para voltar a funcionar. Respsota: letra B.