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Constatada a violação de normas legais ou estatutárias, ficará o partido sujeito às seguintes sanções: no caso de recursos de origem não mencionada...

Constatada a violação de normas legais ou estatutárias, ficará o partido sujeito às seguintes sanções: no caso de recursos de origem não mencionada ou esclarecida, fica suspenso o recebimento das quotas do fundo partidário até que o esclarecimento seja aceito pela Justiça Eleitoral; no caso de recebimento de recursos mencionados no art. 31 da Lei nº 9.096/95, fica suspensa a participação no fundo partidário por um ano; no caso de recebimento de doações cujo valor ultrapasse os limites legais, fica suspensa por dois anos a participação no fundo partidário e será aplicada ao partido multa correspondente ao valor que exceder os limites fixados. Essa fiscalização tem por finalidade identificar a origem das receitas e a destinação das despesas com as atividades partidárias e eleitorais, não sendo permitida a análise das atividades político-partidárias ou qualquer interferência em sua autonomia. A falta de prestação de contas implicará a suspensão de novas cotas do Fundo Partidário enquanto perdurar a inadimplência e sujeitará os responsáveis às penas da lei. A desaprovação das contas partidárias não acarretará a suspensão de novas cotas do fundo partidário, nem ensejará sanção alguma que impeça o partido de participar do pleito eleitoral, implicará exclusivamente a sanção de devolução da importância apontada como irregular, acrescida de multa de até vinte por cento (art. 37 da Lei nº 9.096/95). Essa sanção será aplicada exclusivamente à esfera partidária responsável pela irregularidade, não suspendendo o registro ou a anotação de seus órgãos de direção partidária nem tornando devedores ou inadimplentes os respectivos responsáveis partidários. Deverá, ainda, ser aplicada de forma proporcional e razoável, pelo período de um a doze meses, e o pagamento deverá ser feito por meio de desconto nos futuros repasses de cotas do fundo partidário a, no máximo, cinquenta por cento do valor mensal, desde que a prestação de contas seja julgada, pelo juízo ou tribunal competente, em até cinco anos de sua apresentação. É vedada a acumulação de sanções.

Essa pergunta também está no material:

Ebook de Direito Eleitoral
168 pág.

Direito Eleitoral Faculdade Sul-AmericanaFaculdade Sul-Americana

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Essa é uma citação do artigo 37 da Lei nº 9.096/95, que trata das sanções aplicáveis aos partidos políticos em caso de violação de normas legais ou estatutárias. As sanções incluem a suspensão do recebimento das quotas do fundo partidário, suspensão da participação no fundo partidário por um ano ou dois anos, aplicação de multa correspondente ao valor que exceder os limites fixados, entre outras. A fiscalização tem como objetivo identificar a origem das receitas e a destinação das despesas com as atividades partidárias e eleitorais, sem interferir na autonomia política do partido. A falta de prestação de contas pode implicar na suspensão de novas cotas do Fundo Partidário e sujeitar os responsáveis às penas da lei. A desaprovação das contas partidárias não acarreta a suspensão de novas cotas do fundo partidário, mas pode implicar na devolução da importância apontada como irregular, acrescida de multa de até vinte por cento.

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