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DOAÇÕES DE CAMPANHA: A legislação eleitoral brasileira permitia que pessoas físicas e jurídicas efetuassem doações e contribuições às campanhas ele...

DOAÇÕES DE CAMPANHA: A legislação eleitoral brasileira permitia que pessoas físicas e jurídicas efetuassem doações e contribuições às campanhas eleitorais, com a previsão de sanção a quem ultrapassasse o limite legal. No entanto, o STF, por maioria, declarou inconstitucional o financiamento empresarial, mantendo somente as doações por pessoa físicas. De acordo com o art. 23 da Lei nº 9.504/97, as pessoas físicas poderão fazer doações em dinheiro ou estimáveis em dinheiro para campanhas eleitorais. Tais doações e contribuições ficam limitadas a 10% (dez por cento) dos rendimentos brutos auferidos pelo doador no ano anterior à eleição, nos termos do art. 23, §1º do mesmo diploma legal. O limite previsto no §1º não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador ou à prestação de serviços próprios, desde que o valor estimado não ultrapasse R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) por doador. O doador isento de declarar imposto de renda deve ter o percentual de doação calculado com base no limite de rendimentos estipulados para a isenção (art. 27, § 8º, da Resolução TSE nº 23.607/2019). No entanto, se optar por fazer a declaração, o valor declarado será considerado para o cálculo do limite. Eventual declaração anual retificadora apresentada à Secretaria da Receita Federal do Brasil até o ajuizamento da ação de doação irregular, deve ser considerada na aferição do limite de doação do contribuinte. A declaração apresentada após o ajuizamento da representação configura má-fé do doador (art. 27, § 9º, da Resolução TSE nº 23.607/2019). Segundo entendimento do TSE, é possível considerar conjuntamente, para efeito do cálculo do limite legal relativo às doações eleitorais, os rendimentos brutos anuais do doador e do seu cônjuge, desde que o regime do casamento seja o da comunhão universal de bens. O TSE decidiu que são comunicáveis, para fins da análise do percentual de doação previsto no art. 23 da Lei nº 9.504/97, os rendimentos auferidos pelo cônjuge do doador, casado sob o regime de comunhão parcial de bens, decorrentes de lucros advindos de quotas de sociedade empresarial adquiridas na constância do casamento.

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Ebook de Direito Eleitoral
168 pág.

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