Ferenczi retoma a importância do fator traumático e das relações mais precoces com o ambiente, e a regressão passa a ser vista por ele como um meio de atingir o núcleo impeditivo de um desenvolvimento saudável, um mecanismo de retorno reparador e restaurador de um choque traumático vivenciado pelo indivíduo em interação com o seu ambiente. Sua tese sobre a regressão de pacientes a esse lugar de repouso como uma tendência permanente à qual estariam os homens obstinadamente apegados, apesar de ensejar grande controvérsia e dissidência, acabou por possibilitar, com o passar das décadas, o estudo por Michael Balint e Donald Winnicott de alguns aspectos benéficos e terapêuticos dessa modalidade de regressão.
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