Para que a prisão preventiva seja legítima à luz da sistemática constitucional, é necessário que haja fundamentação concreta e individualizada, demonstrando a existência de indícios suficientes de autoria e materialidade do crime, bem como a presença de um dos requisitos previstos no artigo 312 do Código de Processo Penal, como o risco à ordem pública, à ordem econômica, à conveniência da instrução criminal ou à aplicação da lei penal. Além disso, a prisão preventiva deve ser uma medida excepcional, devendo ser utilizada apenas quando não for possível a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.
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