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12. Um preconceito, conforme o texto explica. Assim como Walt Disney não se preocupou com a semelhança ao real quando criou seu personagem, por se ...

12. Um preconceito, conforme o texto explica. Assim como Walt Disney não se preocupou com a semelhança ao real quando criou seu personagem, por se tratar de um desenho animado com finalidade cômica, os artistas modernos criaram suas obras de acordo com a circunstância e o objetivo a que de destinam. Portanto, o que se deve avaliar em uma obra de arte, antes de mais nada, é seu contexto de produção.
A) INCORRETA. O aluno que marca esta alternativa observa que o texto se utiliza de comparações como argumento: compara o personagem de Walt Disney às formas reais para argumentar que, apesar das distorções, a obra não está “errada”; e compara os artistas modernos à Walt Disney para argumentar que, tal qual o cartunista, os artistas tem suas razões. Mas a comparação é apenas o caminho para o ponto que se quer provar: que deve-se analisar as razões do artista, ou seja, o contexto em que trabalha.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que o narrador apresenta o escravo sendo maltratado pelo seu senhor, um ex-escravo, com a finalidade de refletir sobre como a estrutura social se incorpora ao indivíduo, e este a reproduz. Prudêncio ter sido alforriado não significa possibilidade de mobilidade social, pois, como retratado nesse trecho de Memórias Póstumas de Brás Cubas, a estrutura da sociedade da época se dividia nitidamente em donos de escravos e escravos, não havendo, por exemplo, uma classe média com possibilidade de mover-se socialmente.
C) CORRETA. O narrador apresenta um escravo sendo maltratado pelo seu senhor, Prudêncio, que é um ex-escravo, com vistas a refletir sobre como a estrutura social se incorpora ao indivíduo, e este a reproduz. Prudêncio fora escravo de Brás na infância e sofrera os espancamentos do senhor. No futuro, Brás Cubas o encontra, depois de alforriado, e o presencia batendo em um escravo. O ex-escravo tinha passado a ser dono de escravo e, nessa condição, tratava outro ser humano como um ser abjeto. Sua única referência de como lidar com a condição senhor/escravo era essa, pois era o modo como ele próprio havia sido tratado. Assim, esse fragmento de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, serve à compreensão da estrutura da sociedade da época, que se dividia em donos de escravos e escravos.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende que o narrador apresenta o escravo sendo maltratado pelo seu senhor, um ex-escravo, com o fim de refletir sobre como a estrutura social se incorpora ao indivíduo, e este a reproduz. Prudêncio ter sido alforriado não significa que está inserido em uma estrutura social flexível, a qual possibilita a mobilidade social de seus membros.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa compreende que a escravidão era a base das relações sociais entre as classes, na medida em que a estrutura social retratada é rígida e se configura em donos de escravos e escravos. No entanto, não entende que, no fragmento, o narrador apresenta o escravo sendo maltratado pelo seu senhor, um ex-escravo, a fim de refletir sobre como a estrutura social se incorpora ao indivíduo, e este a reproduz.
Resposta C

Essa pergunta também está no material:

Resolução dia 01 - somos 05_2022 (4)
32 pág.

Linguagens Universidade PaulistaUniversidade Paulista

💡 1 Resposta

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A alternativa correta é a letra C. O fragmento de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, apresenta um escravo sendo maltratado pelo seu senhor, Prudêncio, que é um ex-escravo, com vistas a refletir sobre como a estrutura social se incorpora ao indivíduo, e este a reproduz. Prudêncio fora escravo de Brás na infância e sofrera os espancamentos do senhor. No futuro, Brás Cubas o encontra, depois de alforriado, e o presencia batendo em um escravo. O ex-escravo tinha passado a ser dono de escravo e, nessa condição, tratava outro ser humano como um ser abjeto. Sua única referência de como lidar com a condição senhor/escravo era essa, pois era o modo como ele próprio havia sido tratado. Assim, esse fragmento de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, serve à compreensão da estrutura da sociedade da época, que se dividia em donos de escravos e escravos.

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