De acordo com a descrição apresentada, o preso não faz jus à remição ficta, pois o instituto da remição exige a prática de atividade laboral ou educacional. A remição ficta é um benefício concedido ao preso que não teve oportunidade de trabalhar ou estudar, mas que, mesmo assim, tem sua pena reduzida. No entanto, os tribunais não têm admitido a remição ficta no caso de falta de oferta de trabalho ao preso, por ausência de previsão legal. O Estado tem o dever de prover trabalho aos internos que desejem laborar, mas reconhecer a remição ficta da pena, nesse caso, faria com que todas as pessoas do sistema prisional obtivessem o benefício, o que causaria substancial mudança na política pública do sistema carcerário, além de invadir a esfera do Poder Executivo.
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