Qual a consequência jurídica para progressão de regime? E se for reincidente? Quantum?

A progressão de regime é uma consequência prevista na Lei de Execução Penal (LEP) para os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto. Ela consiste na mudança do regime mais rigoroso para um regime menos rigoroso, como do regime fechado para o semiaberto ou do semiaberto para o aberto. No entanto, a progressão de regime não é automática e depende do cumprimento de alguns requisitos, como o cumprimento de um determinado período de pena, bom comportamento carcerário e a realização de atividades educacionais e laborais. No caso de reincidentes, a progressão de regime pode ser mais difícil de ser concedida, pois a reincidência é considerada um agravante na análise do pedido. Além disso, a quantidade de pena a ser cumprida em cada regime também varia de acordo com o crime cometido e a pena aplicada. Em relação ao quantum, ou seja, a quantidade de pena a ser cumprida em cada regime, a LEP estabelece que o condenado deve cumprir um determinado período de pena em cada regime antes de poder progredir para o regime seguinte. Por exemplo, no regime fechado, o condenado deve cumprir pelo menos um sexto da pena antes de poder progredir para o regime semiaberto. Já no regime semiaberto, o condenado deve cumprir pelo menos um sexto ou um quarto da pena, dependendo do crime cometido, antes de poder progredir para o regime aberto.