O texto apresenta uma análise sobre a licitude da terceirização em todas as etapas do processo produtivo, incluindo atividades-fim, em conformidade com o entendimento consagrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em sede de repercussão geral. O acórdão publicado anteriormente à Lei 13.015/14 trata da terceirização de serviços em bancos e empresas de telecomunicações, em que não se configura vínculo empregatício diretamente com os tomadores dos serviços. A jurisprudência anteriormente prevalecente considerava ilícita a terceirização de serviços especializados ligados à atividade-fim do tomador dos serviços, formando-se o vínculo empregatício diretamente entre o empregado contratado e a empresa tomadora dos serviços. No entanto, o STF, em 2018, reconheceu a licitude da terceirização em todas as etapas do processo produtivo, seja meio ou fim, mantida a responsabilidade subsidiária da empresa contratante.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar