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Questão 10 (XXV EXAME DE ORDEM – FGV - 2018) Lúcio foi dispensado do emprego, no qual trabalhou de 17/11/2017 a 20/03/2018, por seu empregador. Na ...

Questão 10 (XXV EXAME DE ORDEM – FGV - 2018) Lúcio foi dispensado do emprego, no qual trabalhou de 17/11/2017 a 20/03/2018, por seu empregador. Na sociedade empresária em que trabalhou, Lúcio batia o cartão de ponto apenas no início e no fim da jornada efetiva de trabalho, sem considerar o tempo de café da manhã, de troca de uniforme (que consistia em vestir um jaleco branco e tênis comum, que ficavam na posse do empregado) e o tempo em que jogava pingue-pongue após almoçar, já que o fazia em 15 minutos, e poderia ficar jogando até o término do intervalo integral. Você foi procurado por Lúcio para, como advogado, ingressar com ação pleiteando horas extras pelo tempo indicado no enunciado não constante dos controles de horário. Sobre o caso, à luz da CLT, assinale a afirmativa correta.
A) Lúcio não faz jus às horas extras pelas atividades indicadas, pois as mesmas não constituem tempo à disposição do empregador.
B) Lúcio faz jus às horas extras pelas atividades indicadas, pois as mesmas constituem tempo à disposição do empregador, já que Lúcio estava nas dependências da empresa.
C) Apenas o tempo de alimentação e café da manhã devem ser considerados como tempo à disposição, já que o outro representa lazer do empregado.
D) Apenas o tempo em que ficava jogando poderá ser pretendido como hora extra, pois Lúcio não desfrutava integralmente da pausa alimentar.

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PDF OAB Direito do Trabalho - Capítulos 1 ao 10
477 pág.

Administração Universidade Norte do ParanáUniversidade Norte do Paraná

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A alternativa correta é a letra B) Lúcio faz jus às horas extras pelas atividades indicadas, pois as mesmas constituem tempo à disposição do empregador, já que Lúcio estava nas dependências da empresa. De acordo com a CLT, o tempo à disposição do empregador é aquele em que o empregado está à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, e inclui o período de tempo em que o empregado está nas dependências da empresa. Portanto, o tempo em que Lúcio jogava pingue-pongue após o almoço e o tempo de troca de uniforme devem ser considerados como tempo à disposição do empregador e, portanto, devem ser remunerados como horas extras.

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