Para que a norma legal tenha caráter obrigatório, precisa vir acompanhada de uma sanção, acionada diante do descumprimento. É justamente aí que surge o sistema de nulidades, como modalidade de sanção aplicada ao ato processual defeituoso, resultando na inaptidão de que produção quaisquer efeitos. Apenas os atos realizados em conformidade com as formalidades legais podem ser considerados válidos diante do ordenamento jurídico brasileiro, bem como aptos à produção de seus regulares efeitos. Quando há desacordo com o modelo, a lei prevê sanções, as nulidades, que variam de acordo com o grau de intensidade defeito verificado. A forma do ato processual não é um fim em si mesmo, à medida que deve perseguir uma finalidade; isso serve para que não caiamos num formalismo exacerbado.
A Teoria Geral das Nulidades determina que nulidade é a sanção aplicada pelo Poder Judiciário ao ato imperfeito, defeituoso. Assinale V (verdadeiro) F (falso) para os princípios regidos por essa teoria:
( ) Princípio do prejuízo.
( ) Princípio da causalidade.
( ) Princípio do interesse.
( ) Princípio da voluntariedade.
( ) Princípio da instrumentalidade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Escolha uma:
a.
F - V - F - V - F
b.
V - F - V - F - V
c.
V - F - F - V - V
d.
V - V - V - F - V
e.
V - V - F - F - V
A alternativa correta é a letra E: V - V - F - F - V. Os princípios regidos pela Teoria Geral das Nulidades são: - Princípio do prejuízo: a nulidade só deve ser declarada se houver prejuízo para a parte que alega a nulidade; - Princípio da causalidade: a nulidade só deve ser declarada se houver relação de causa e efeito entre o defeito do ato e a nulidade alegada; - Princípio do interesse: a nulidade só deve ser declarada se houver interesse da parte que alega a nulidade; - Princípio da voluntariedade: a nulidade só deve ser declarada se o defeito do ato for voluntário; - Princípio da instrumentalidade: o ato processual deve ser considerado válido se tiver atingido sua finalidade, mesmo que tenha havido defeito na sua forma.
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Estrutura da Administração Pública Federal Brasileira
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