A lacuna existente sobre as questões étnico-raciais nos currículos acadêmicos de Serviço Social pode afetar o compromisso profissional no combate ao preconceito e a práticas de discriminação, uma vez que o assistente social pode não estar preparado para lidar com as demandas e necessidades específicas de grupos étnico-raciais. O desconhecimento sobre as múltiplas expressões da ideologia racial brasileira mantém práticas de iniquidades e injustiça social, o que pode dificultar a atuação do assistente social diante de violações de direitos decorrentes de preconceito racial. As dificuldades encontradas pelo assistente social no seu fazer profissional diante de violações de direitos decorrentes de preconceito racial incluem a falta de capacitação e formação específica, a falta de recursos e políticas públicas adequadas e a resistência de instituições e indivíduos em reconhecer e combater o racismo. Diante do racismo institucional, o assistente social tem atuado no sentido de promover ações afirmativas, denunciar violações de direitos e promover a conscientização e o diálogo sobre a questão racial.
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