Sem querer entrar numa racionalização academicista, pois não me sinto capaz (e nem vejo sentido) de descrever plenamente os sentimentos que estão m...
Sem querer entrar numa racionalização academicista, pois não me sinto capaz (e nem vejo sentido) de descrever plenamente os sentimentos que estão me engolindo, escrevo como um movimento de transbordar a dor e angústia que a incerteza me impõe. Sei que é a onipotência que está me deixando assim - perdida por descobrir que não posso controlar a vida. São as incertezas me fazem assumir que sou vulnerável e que preciso do outro, então não é a autoajuda que vai me salvar, mas sim a ajuda coletiva. Não posso garantir minha imortalidade, mas posso ficar em casa por mim, por eles e por nós para que a finitude seja um pouco mais duradoura. Então escrever surge como um ato saudável e me ajuda a transbordar a dor.
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