Expressar a psicologia em tempos de pandemia é definitivamente não ter algo definitivo; é um fazer constante; um fazer heterogêneo. Assim, expressõ...
Expressar a psicologia em tempos de pandemia é definitivamente não ter algo definitivo; é um fazer constante; um fazer heterogêneo. Assim, expressões da psicologia seriam não mais que um pouso cartográfico, um descanso no movimento... um cessar que não cessa, uma psicologia que se despsicologiza, ao mesmo passo que se territorializa outra, sem forma fixa, fluida, circulando, espalhada... tendo como continuidade não aquilo que a aprisiona, mas aquilo que a liga e conecta com a coisa pública e com a potência de vida. A psicologia não se desfaz para surgir com uma nova roupagem. Ela se desfaz para continuar desfeita, desconectada da moralidade servil e, assim, atualizar-se ao sabor da diversidade e pluralidade, agenciando-se eticamente com as diferentes possibilidades de ser e estar no mundo.
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