Atente para as afirmativas:
As teorias curriculares procuram entender como são escolhidas as disciplinas ensinadas dentro das salas de aula. Da mesma forma, ocupam-se em indagar quais são os tipos de seres humanos são frutos da escola e as implicações da instituição com o projeto de sociedade almejado.
Algumas teorias se sensibilizam com as relações de poder envolvidas entre quem decide o que precisa ou não ser ensinado e o modelo de pessoas ideais formadas a partir do ensino escolar.
As teorias tradicionais do currículo ganharam força no Brasil a partir da década de 1930, quando o País se encontrava em processo de desenvolvimento escolar desde a educação infantil até as universidades.
A década de 1960 foi marcada por inúmeros movimentos de contestação social, sobretudo, na sociedade norte-americana, com ações antirracismo, de defesa dos negros, das mulheres, dos homossexuais, entre outros, manifestados por meio do rock e do movimento hippie. Com isso, os aspectos curriculares também foram reforçados, proibindo a discussão dessas desigualdades e da reprodução desse tipo de sociedade sendo proibidos tais discursões nos currículos escolares.
São verdadeiras as afirmativas:
A alternativa correta é a letra B) I e II. Justificativa: A afirmativa I é verdadeira, pois as teorias curriculares buscam compreender como são selecionadas as disciplinas ensinadas nas salas de aula e quais são os tipos de seres humanos que são formados a partir do ensino escolar. A afirmativa II também é verdadeira, pois as teorias curriculares se preocupam com as relações de poder envolvidas na seleção do que deve ou não ser ensinado e no modelo de pessoas ideais formadas a partir do ensino escolar. Já a afirmativa III é falsa, pois as teorias tradicionais do currículo ganharam força no Brasil a partir da década de 1920, e não de 1930. Por fim, a afirmativa IV também é falsa, pois a década de 1960 foi marcada por movimentos de contestação social que buscavam justamente discutir as desigualdades e a reprodução de uma sociedade excludente, e não proibir essas discussões nos currículos escolares.
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