Quanto à tendência de redução dos prazos de prescrição aquisitiva, afirma Cordeiro, in verbis: “Tal afirmativa encontra-se patente não só na defini...

Quanto à tendência de redução dos prazos de prescrição aquisitiva, afirma Cordeiro, in verbis: “Tal afirmativa encontra-se patente não só na definição do prazo da posse do usucapião urbano coletivo, mas também no Código Civil. Nele é clara a intenção do legislador infraconstitucional de, em respeito ao princípio da socialidade, reduzir os prazos ou mesmo facilitar a contagem desses nas modalidades de usucapião extraordinário e ordinário (arts. 1.238 e 1.242), bem assim criar novas possibilidades de incidência das referidas espécies, com prazos prescricionais mais reduzidos, desde que o imóvel usucapiendo seja destinado à moradia ou nele tenham sido realizados obras ou serviços de caráter produtivo, ou, ainda, sobre o bem tenham sido realizados investimentos de interesse social e econômico (parágrafo único do art. 1.238 e parágrafo único do art. 1.242)”. (CORDEIRO, Carlos José. Usucapião Especial Urbano Coletivo: abordagem sobre o Estatuto da Cidade (Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001). Belo Horizonte: Del Rey, 2011, p. 187).