É essencial que os profissionais envolvidos na assistência paliativa sejam aptos a agir de forma integrada, auxiliando individualmente cada pacient...
É essencial que os profissionais envolvidos na assistência paliativa sejam aptos a agir de forma integrada, auxiliando individualmente cada paciente e seu familiar, a fim de minimizar ou combater o impacto da desnutrição na qualidade de vida de tais crianças e adolescentes (PARSONS, 2009; LEVINE et al., 2016; KAASA et al., 2018). Desse modo, deve-se adequar às necessidades individuais, porém, sem a obrigatoriedade de mensurações físicas convencionais, quando não forem possíveis ou desejadas ou quando se mostrarem insignificantes e desconfortáveis (HUHMANN; CUNNINGHAM, 2005; LIMA; ZOCCOLI, 2019). Vale salientar que vários recursos podem ser utilizados para a avaliação nutricional da criança e do adolescente, como: informações acerca da ingestão dietética e condição clínica, bioquímica, antropométrica e/ou funcional, estejam eles em cuidados paliativos exclusivos ou em cuidados de fim de vida (MACIEL, 2009). Na prática em oncologia pediátrica, não é incomum pacientes em cuidados paliativos junto com aqueles em tratamento curativo. Estes indivíduos podem ser avaliados por diversos instrumentos e receber todo suporte nutricional necessário para a reabilitação nutricional (DRUML et al., 2016). A atuação multiprofissional é essencial para que a criança e o adolescente em cuidados paliativos tenham qualidade de vida e uma sobrevida digna. Respeito, ética, sensibilidade e sinceridade devem sempre nortear a equipe durante o tratamento (ANCP, 2012). Nesse sentido, o seguimento ambulatorial do paciente pediátrico em cuidado paliativo é medida relevante na assistência multiprofissional. A proposta é que a frequência do seguimento deve ser programada, sempre que possível, conforme estado nutricional, condição clínica e necessidades voluntárias da criança e/ou do cuidador, não devendo ultrapassar 30 dias.
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