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Para garantir a qualidade do cuidado prestado aos indivíduos com câncer avançado, os profissionais de saúde devem basear suas decisões nas preferên...

Para garantir a qualidade do cuidado prestado aos indivíduos com câncer avançado, os profissionais de saúde devem basear suas decisões nas preferências e expectativas dos pacientes e familiares, bem como na avaliação clínica e no prognóstico (HUI, 2015). Sabe-se que uma avaliação adequada do paciente conduz a melhores estratégias de tratamento. Além disso, visa à utilização eficiente dos recursos e minimiza os riscos de subtratamento ou de tratamentos excessivos e desnecessários (HUI, 2015; WHO, 2018). O atendimento paliativo realizado por uma equipe multiprofissional, seja no domicílio ou no hospital, é importante para melhor avaliação clínica e, por fim, traçar o melhor plano de cuidados. Os pacientes paliativos podem ter uma expectativa de vida de dias, meses ou até ano. Por isso, essa abordagem em equipe é fundamental (OPSOMER et al., 2019, ARENDS et al., 2017). A avaliação clínica deve contemplar as seguintes informações: diagnóstico, progressão de doença, história do tratamento oncológico, presença de comorbidades, medicações utilizadas e história nutricional detalhada relacionadas com condição nutricional e ingestão alimentar. Por sua vez, a utilização de medidas e de marcadores prognósticos assume papel norteador no estabelecimento do plano de cuidado. A avaliação prognóstica é um processo dinâmico na qual a ocorrência de um evento sentinela (p. ex.: progressão de doença e ou internações hospitalares) deve desencadear novas discussões sobre o prognóstico e a expectativa de vida (HUI, 2015). Problemas relacionados com doença oncológica e nutrição são extremamente angustiantes e alteram a vida cotidiana de pacientes, cuidadores e familiares. Dessa maneira, a abordagem nutricional dos pacientes deve ser baseada não apenas nas preferências e expectativas destes e de familiares, mas também na avaliação criteriosa do prognóstico e da sobrevida (HORIE et al., 2019, HUI et al., 2015). Na literatura, alguns fatores são descritos como indicadores prognósticos úteis, como: estágio tumoral, capacidade funcional reduzida, força de pressão manual reduzida, presença de delirium, dispneia, disfagia, inflamação sistêmica, história de perda de peso, caquexia, presença de sinais e sintomas com impacto nutricional e desnutrição (SILVA et al., 2019; CUNHA et al., 2018; DA SILVA et al., 2018; PEREIRA et al., 2018; HUI, 2015; ARENDS et al., 2017).

Essa pergunta também está no material:

consenso de nutrição oncologica
164 pág.

Nutrição Humana Centro Universitário ChristusCentro Universitário Christus

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