Os estudos históricos, arqueológicos, linguísticos, literários e artísticos realizados ao longo dos séculos XIX e XX contribuíram para corrigir as teses do "orientalismo" e do "milagre grego". O "orientalismo" era uma visão eurocêntrica que considerava o Oriente como um lugar exótico e inferior, e que foi amplamente difundida no século XIX. No entanto, estudos históricos e arqueológicos mostraram que as civilizações orientais, como a mesopotâmica e a egípcia, eram tão avançadas quanto as civilizações ocidentais. Já a tese do "milagre grego" afirmava que a Grécia Antiga era a fonte única e exclusiva da cultura ocidental, e que todas as outras culturas eram inferiores. No entanto, estudos linguísticos e literários mostraram que a cultura grega foi influenciada por outras culturas, como a egípcia e a fenícia, e que outras culturas também fizeram importantes contribuições para a cultura ocidental. Assim, os estudos realizados ao longo dos séculos XIX e XX contribuíram para uma visão mais ampla e pluralista da história e da cultura, que reconhece a diversidade e a complexidade das civilizações e culturas em todo o mundo.
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