A expressão "milagre grego" foi criada por volta do século XVIII por pensadores europeus que se surpreenderam com as realizações intelectuais dos gregos antigos. Eles acreditavam que a filosofia, a ciência e a arte gregas surgiram de forma repentina e inexplicável, como se fossem um milagre. No entanto, essa visão foi contestada por estudiosos posteriores, que argumentaram que as realizações gregas foram resultado de um longo processo histórico e cultural, que envolveu a influência de outras culturas, como a egípcia e a mesopotâmica, além de fatores políticos e sociais. Assim, a noção do "milagre grego" teve implicações negativas para a compreensão das realizações intelectuais gregas, pois desconsiderava a complexidade e a diversidade do contexto histórico em que elas surgiram.
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