Para resolver essa questão, é necessário calcular a concentração de mercúrio no ar e compará-la com o limite de tolerância estabelecido pela legislação brasileira. Primeiro, é preciso calcular a quantidade de mercúrio em gramas que foi liberada no ambiente: 20 mg = 0,02 g Em seguida, é necessário calcular a quantidade de mols de mercúrio: n = m/M n = 0,02/200 n = 1 × 10^-4 mol Agora, é possível calcular a concentração de mercúrio em mol/m³: C = n/V C = 1 × 10^-4/ (6,0 × 10^23/3,0 × 10^17) C = 5 × 10^-3 mol/m³ Por fim, é possível calcular o volume de ar necessário para que a concentração de mercúrio seja igual ao limite de tolerância: 0,04 = n/V V = n/0,04 V = 1 × 10^-4/0,04 V = 2,5 m³ Como a concentração de mercúrio no ambiente é 5 × 10^-3 mol/m³, é necessário dividir o volume total de ar pelo volume necessário para atingir o limite de tolerância: V_total/V_limite = 5 × 10^-3/0,04 V_total/V_limite = 0,125 V_total = V_limite × 0,125 V_total = 2,5 × 0,125 V_total = 0,3125 m³ Como o volume de ar foi dado em metros cúbicos, é necessário converter para litros: V_total = 0,3125 × 10^3 V_total = 312,5 L Por fim, é necessário dividir o volume total de ar pelo volume dado em cada alternativa para encontrar o número de vezes que a concentração de mercúrio excede ao limite de tolerância: a) 50 m³ = 50.000 L 312,5/50.000 = 0,00625 b) 100 m³ = 100.000 L 312,5/100.000 = 0,003125 c) 200 m³ = 200.000 L 312,5/200.000 = 0,0015625 d) 250 m³ = 250.000 L 312,5/250.000 = 0,00125 e) 400 m³ = 400.000 L 312,5/400.000 = 0,00078125 Assim, a alternativa correta é a letra d), pois o volume de ar é de 250 m³ e a concentração de mercúrio excede ao limite de tolerância 2 vezes.
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