O texto apresenta aspectos históricos relacionados ao período de transição do Período Regencial para o Segundo Reinado no Brasil e a expansão da lavoura cafeeira no Vale do Paraíba. Entre os acontecimentos históricos que interferiram na vida dos sujeitos históricos do texto, destacam-se: o tráfico de negros africanos para o Brasil, as restrições impostas pela Inglaterra ao tráfico negreiro para o Brasil, o início e a expansão da lavoura cafeeira no Brasil e o tráfico interno de escravos do Nordeste para o Vale do Paraíba em decorrência da crescente demanda de mão-de-obra nas lavouras de café e das restrições ao tráfico de negros da África. O autor também descreve aspectos relacionados à escravidão no Brasil, destacando o tráfico de escravos provenientes da África e do Nordeste do Brasil para a lavoura do café no Vale do Paraíba. A partir da identificação de um escravo de nome José, o autor nos remete às generalizações que se faziam no Brasil quanto à origem dos negros, evidenciando o desprezo que se tinha na época pelas tradições culturais e as diferenças étnicas dos povos negros. Estes eram vistos apenas como trabalhadores braçais e mercadorias, em conformidade com a mentalidade que se estabelecera entre os brancos desde o período colonial.
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