a) Para calcular a concentração de sais na água residual formada em mg L-1, é necessário saber a taxa de rejeição de sais do processo de dessalinização. Sem essa informação, não é possível calcular a concentração de sais na água residual. b) Para calcular a pressão mínima que deve ser aplicada em um sistema de osmose inversa, é necessário utilizar a equação da pressão osmótica: π = nRT Onde: π = pressão osmótica (Pa) n = número de moles de partículas por litro de solução R = constante dos gases (8,314 Pa L K-1 mol-1) T = temperatura (K) Para calcular o número de moles de partículas por litro de solução, é necessário converter a concentração de sais em mol/L: 10.000 mg/L = 10 g/L 10 g/L / 58,44 g/mol = 0,171 mol/L Assumindo que a taxa de rejeição de sais seja de 99%, a concentração de sais na água residual seria de: 0,171 mol/L x 0,01 = 0,00171 mol/L 0,00171 mol/L x 58,44 g/mol = 0,1 g/L = 100 mg/L Para calcular a pressão mínima, é necessário utilizar a equação da pressão osmótica e considerar que a pressão aplicada deve ser maior que a pressão osmótica: π = nRT π = 0,171 mol/L x 8,314 Pa L K-1 mol-1 x (273 + 27) K π = 4,57 x 10^3 Pa A pressão mínima que deve ser aplicada é de 4,57 x 10^3 Pa. c) A pressão a ser aplicada na osmose à nova solução seria maior do que no caso anterior. Isso ocorre porque o sulfato de sódio tem duas partículas por molécula, enquanto o cloreto de sódio tem apenas uma. Portanto, a nova solução teria o dobro de partículas por litro de solução, o que aumentaria a pressão osmótica e, consequentemente, a pressão mínima que deve ser aplicada.
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Analise Físico-química Aplicada à Saúde
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