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"O género é uma das referências recorrentes pelas quais poder político tem sido concebido, legitimado e Ele não apenas faz referência ao significad...

"O género é uma das referências recorrentes pelas quais poder político tem sido concebido, legitimado e Ele não apenas faz referência ao significado da oposição homem/mulher; ele também o estabelece. Para proteger o poder político, a referência deve parecer certa e fixa, fora de toda construção humana, parte da ordem natural ou Desta maneira, a oposição binária e o processo social das relações de gênero tornam-se parte do próprio significado de poder; por em questão ou alterar qualquer de seus aspectos ameaça o sistema inteiro" (SCOTT, 1995, p. 92). (SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, V. 20, n. 2, p. 71-99, 1995) Sobre a relação de e poder político proposto pela historiadora feminista Joan Scott, considere V para Verdadeiro e F para Falsa, nas assertivas abaixo:
( ) nessa relação, por exemplo, pode se pensar na Revolução Francesa, onde as sans culottes eram vistas como "megeras do inferno", vis e desnaturalizadas em oposição a "feminilidade" de Maria Antonieta, que escapa à multidão, refúgio na servidão a um rei, seu marido e cuja beleza inspirou orgulho nacional, desenhando qual papel apropriado ao dito feminino na política.
( ) Louis de Bonald em quando da discussão da Revolução
V
F

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Pedagogia

💡 1 Resposta

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A resposta correta é: ( ) Verdadeiro (V) A historiadora feminista Joan Scott propõe que o gênero é uma das referências recorrentes pelas quais o poder político tem sido concebido, legitimado e estabelecido. A oposição binária homem/mulher e o processo social das relações de gênero tornam-se parte do próprio significado de poder, e questionar ou alterar qualquer um de seus aspectos ameaça o sistema inteiro. A relação entre gênero e poder político pode ser observada em diversos momentos históricos, como na Revolução Francesa, onde as mulheres sans culottes eram vistas como vis e desnaturalizadas em oposição à feminilidade de Maria Antonieta, que era vista como um modelo apropriado para as mulheres na política.

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