A partir do ponto crítico é facilmente perceptível a passagem do escoamento laminar para o turbulento, devido à visível e repentina ampliação da es...

A partir do ponto crítico é facilmente perceptível a passagem do escoamento laminar para o turbulento, devido à visível e repentina ampliação da espessura da camada do fluido. Embora exista a passagem do escoamento laminar para o turbulento a partir do ponto crítico, percebe-se que, mesmo ao longo de um grande deslocamento na direção do eixo x, a grandes distâncias, permanece uma camada laminar, que vai diminuindo de espessura conforme o fluido se desloca. Essa camada é chamada de subcamada limite laminar. Em um conduto forçado, associado a um tanque de grandes dimensões, o fluido entra no conduto com velocidade uniforme. Quando adentra o tubo, a camada limite se forma e vai se tornando crescente ao deslocar-se pelo conduto. A velocidade, conforme o fluido vai adentrando a tubulação, vai sofrendo ajustes de maneira a apresentar um valor uniforme na região de fluido livre e um gradiente na região da camada limite, que cresce até preencher por completo o conduto em um ponto x. Deste ponto em diante, há o que denominamos escoamento dinamicamente estabelecido, situação em que a configuração é estabelecida em qualquer outro ponto do conduto. Essa situação pode ser mais bem compreendida a partir da figura a seguir. A camada limite pode conter regiões com escoamento laminar e turbulento. Então há dois casos possíveis. No primeiro, a camada limite preenche o conduto durante o escoamento laminar. Dessa maneira, o escoamento após este preenchimento será laminar. Isso ocorre quando o número de Reynolds for menor que 2000.