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15) (UFSCar-2003) Para responder à questão seguinte, leia os textos a seguir. Psicografia, de Ana Cristina Cesar. Também eu saio à revelia e procur...

15) (UFSCar-2003) Para responder à questão seguinte, leia os textos a seguir. Psicografia, de Ana Cristina Cesar. Também eu saio à revelia e procuro uma síntese nas demoras cato obsessões com fria têmpera e digo do coração: não soube e digo da palavra: não digo (não posso ainda acreditar na vida) e demito o verso como quem acena e vivo como quem despede a raiva de ter visto Autopsicografia, de Fernando Pessoa. O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só as que eles não têm. E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama o coração. Vocabulário: comboio: trem de ferro. calhas de roda: trilhos sobre os quais corre o trem de ferro. Compare os poemas de Fernando Pessoa e de Ana Cristina Cesar e responda: a) Por que se pode dizer que em ambos os poemas está presente a função metalingüística? b) Explique a ambigüidade presente no poema de Fernando Pessoa, revelada pelo título e pelo adjetivo fingidor, em contraste com o poema de Ana Cristina Cesar.

Essa pergunta também está no material:

Exercícios funções da linguagem
8 pág.

Funções da Linguagem Universidade Veiga de AlmeidaUniversidade Veiga de Almeida

💡 1 Resposta

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a) A função metalinguística está presente em ambos os poemas, pois eles falam sobre a própria linguagem e sobre a escrita poética. Em "Psicografia", Ana Cristina Cesar fala sobre a dificuldade de expressar sentimentos e ideias através da escrita, enquanto em "Autopsicografia", Fernando Pessoa reflete sobre a natureza da poesia e do poeta. b) A ambiguidade presente no poema de Fernando Pessoa está relacionada ao fato de que o poeta finge a dor que sente, mas ao mesmo tempo essa dor é real. O título "Autopsicografia" sugere uma reflexão sobre a própria escrita, mas o adjetivo "fingidor" pode ser interpretado de diferentes maneiras, como uma crítica à artificialidade da poesia ou como uma defesa da liberdade criativa do poeta. Em contraste, o poema de Ana Cristina Cesar é mais direto e pessoal, explorando a dificuldade de expressar emoções através da escrita.

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