A pessoa jurídica optante pelo lucro presumido que deixou de recolher as contribuições ao PIS e Cofins, mesmo entendendo que a majoração da base de cálculo dessas contribuições é inconstitucional, pode tomar medidas jurídicas para se defender. Uma das medidas é ingressar com uma ação judicial para discutir a constitucionalidade da Lei n. 9.718/98, que ampliou o conceito de faturamento para fins de cálculo do PIS e Cofins. Caso a fiscalização exija o pagamento dessas contribuições, a pessoa jurídica pode apresentar defesa administrativa, alegando a inconstitucionalidade da lei e requerendo a suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Se a defesa administrativa for negada, a pessoa jurídica pode ingressar com uma ação judicial para discutir a questão. É importante ressaltar que a decisão de não recolher as contribuições com base em entendimento de inconstitucionalidade da lei deve ser fundamentada e respaldada por pareceres jurídicos.
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