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Habilidades: III – compreender as linguagens como veículos de comunicação e expressão, respeitando as diferentes manifestações étnico-culturais e a...

Habilidades: III – compreender as linguagens como veículos de comunicação e expressão, respeitando as diferentes manifestações étnico-culturais e a variação linguística; Leia os textos a seguir. Texto I Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Poema de Sete faces. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. Texto II Quando eu nasci veio um anjo safado O chato “dum” querubim E decretou que eu estava predestinado A ser errado assim Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim Fonte: BUARQUE, Chico. Até o fim. Samambaia, 1978. Texto III A produção de um texto sempre implica a retomada de muitos outros e depende do olhar do leitor para que se criem e recriem significações, já que este último é corresponsável por sua construção. A intertextualidade se dá, pois, tanto na produção como na recepção da grande rede cultural, de que todos participam. Escrita e leitura são faces da mesma moeda. […] Como nos diz Julia Kristeva, “todo texto se constrói como mosaico de citações, todo texto é absorção e transformação de um outro texto.” […] Na verdade, a intertextualidade, inerente à linguagem, torna-se explícita em todas as produções que se valem do recurso da apropriação. Fonte: CURY, M. Z. F. Intertextualidade. Disponível em: . Acesso em: 6 jul. 2018 (adaptado). A partir da leitura dos textos, é correto afirmar que: a intertextualidade entre o poema de Chico Buarque e o poema “Poema de sete faces”, de Carlos Drummond de Andrade, demonstra que a compreensão do texto II depende dessa associação. o texto II possui intertextualidade implícita com o texto “Poema de sete faces”, de Carlos Drummond de Andrade, e dialoga com a proposição do texto III de que todo texto se constrói como mosaico de citações. a noção de intertextualidade pressupõe um universo de referências implícitas e explícitas a outros textos, verbais ou não verbais. O texto II demonstra essa relação, evidenciando uma relação intertextual paródica. os versos iniciais da canção “Até o fim”, de Chico Buarque, presente no texto II, vão de encontro da proposição do texto III, segundo o qual a produção de um texto sempre implica a retomada de muitos outros textos. a figura do anjo no texto II é uma menção explícita à poesia de Carlos Drummond de Andrade, em “Poema de sete faces”, pertencente à escola literária do Modernismo, cujo conhecimento é necessário para a compreensão da intertextualidade construída.

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A partir da leitura dos textos, é correto afirmar que a noção de intertextualidade pressupõe um universo de referências implícitas e explícitas a outros textos, verbais ou não verbais. O texto II demonstra essa relação, evidenciando uma relação intertextual paródica.

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