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A Lei nº 14.129, de 29 de março de 2021, dispõe sobre princípios, regras e instrumentos para o Governo Digital e para o aumento da eficiência públi...

A Lei nº 14.129, de 29 de março de 2021, dispõe sobre princípios, regras e instrumentos para o Governo Digital e para o aumento da eficiência pública. O Governo Digital nada mais é do que a digitalização do serviço público. Ou seja, com o Governo Digital, o serviço público poderá ser acessado por todos os cidadãos, de qualquer lugar do mundo, com mais celeridade e menos burocracia.

O art. 1º da referida Lei diz que: "esta Lei dispõe sobre princípios, regras e instrumentos para o aumento da eficiência da administração pública, especialmente por meio da desburocratização, da inovação, da transformação digital e da participação do cidadão" (BRASIL, 2021, on-line).

Apesar das inúmeras benesses trazidas por essa lei, surge com ela um questionamento: a proteção de dados do cidadão. Por isso, a Lei do Governo Digital deve ser analisada e interpretada em conjunto com a Lei Geral de Proteção de Dados, a Lei de Acessa à Informação, os princípios constitucionais e outras normas pertinentes ao assunto.

Suponha que você, como advogado, recebeu o seguinte caso.

​​​​​​​Considerando as leis em vigor a respeito do assunto,é cabível o compartilhamento de dados pela administração pública nesse caso? Se a resposta for negativa,quais consequências poderão ser aplicadas ao poder público?

💡 1 Resposta

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Jô Andrade

Padrão de resposta esperado (Resposta do AVA)

Conforme previsto na Lei Geral de Proteção de Dados, a administração pública poderá tratar dados, desde que o tratamento seja para a finalidade de interesse público, como execução de políticas públicas.

Da mesma forma, o compartilhamento de dados pela administração pública deve atender a finalidades específicas de execução de políticas públicas e atribuição legal pelos órgãos e pelas entidades públicas, respeitando os princípios de proteção de dados pessoais.

Assim, o vazamento de dados pelo poder público, ainda que involuntariamente e sem qualquer finalidade de interesse público, infringe a Lei de Proteção de Dados Pessoais.

Diante disso, mesmo ao poder público poderão ser aplicadas penalidades pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD),como advertência, publicização da infração, bloqueio ou eliminação dos dados pessoais, suspensão parcial do funcionamento do banco de dados por até seis meses, suspensão do exercício da atividade de tratamento dos dados pessoais a que se refere a infração pelo período máximo de seis meses, prorrogável por igual período, e proibição parcial ou total do exercício de atividades relacionadas com o tratamento de dados.


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