O princípio da insignificância é aplicável em crimes de menor potencial ofensivo, ou seja, aqueles que possuem baixa lesividade ao bem jurídico tutelado. No entanto, em crimes praticados com violência ou grave ameaça à pessoa, como o roubo, não é admitido o princípio da insignificância. Para que seja aplicado o princípio da insignificância, é necessário que a conduta do agente apresente mínima ofensividade, ausência de periculosidade social, reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica. A aplicação do princípio da insignificância pode levar à exclusão da culpabilidade, ou seja, a conduta do agente, embora típica e ilícita, não é considerada culpável. Além disso, pode ser utilizada como causa de diminuição de pena. Por fim, é importante destacar que o valor de 10% do salário-mínimo vigente no momento do fato é um critério utilizado para a aplicação do princípio da insignificância em casos de crimes contra o patrimônio.
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Teoria Geral do <strong>direito</strong> <strong>penal</strong> <strong>i</strong>
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