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Quadro clínico: Um homem idoso, ex‑tabagista (setenta anos‑maço), dá entrada no pronto‑socorro com queixa de dispneia intensa, fraqueza e sonolência. Apresenta PA de 82x47 mmHg, extremidades mal perfundidas, estase jugular, bulhas intensamente hipofonéticas e taquicardia. Familiar relata que o paciente possui câncer de pulmão em seguimento ambulatorial. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa que apresenta o POCUS mais compatível com o caso apresentado.

A sinal de McConell, sinal 60/60, derrame pericárdico, hipocinesia difusa e veia cava com variação inspiratória > 50%
B derrame pericárdico, colabamento diastólico de ventrículo direito, colabamento de átrio direito e veia cava com variação inspiratória < 50%
C derrame pericárdico, colabamento sistólico de ventrículo esquerdo, colabamento diastólico de átrio esquerdo e veia cava com variação inspiratória < 50%
D derrame pericárdico, colabamento sistólico de ventrículo esquerdo, colabamento diastólico de átrio esquerdo e veia cava com variação inspiratória > 50%
E derrame pericárdico, colabamento sistólico de ventrículo direito, colabamento diastólico de átrio direito e veia cava com variação inspiratória > 50%
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Questões Para a Compreensão

há 2 anos

Respostas

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há 4 meses

Vamos analisar o quadro clínico apresentado. O paciente é um homem idoso, ex-tabagista, com dispneia intensa, fraqueza, sonolência, pressão arterial baixa e sinais de má perfusão. Além disso, ele tem um histórico de câncer de pulmão, o que pode indicar complicações como derrame pleural ou pericárdico. Agora, vamos analisar as alternativas: A) Sinal de McConell, sinal 60/60, derrame pericárdico, hipocinesia difusa e veia cava com variação inspiratória > 50% - O sinal de McConell é mais associado a embolia pulmonar, o que não é o foco aqui. B) Derrame pericárdico, colabamento diastólico de ventrículo direito, colabamento de átrio direito e veia cava com variação inspiratória < 50% - A variação inspiratória < 50% não é compatível com o quadro de choque. C) Derrame pericárdico, colabamento sistólico de ventrículo esquerdo, colabamento diastólico de átrio esquerdo e veia cava com variação inspiratória < 50% - Novamente, a variação < 50% não se encaixa no quadro. D) Derrame pericárdico, colabamento sistólico de ventrículo esquerdo, colabamento diastólico de átrio esquerdo e veia cava com variação inspiratória > 50% - Essa opção apresenta colabamento sistólico e diastólico, mas o foco no ventrículo esquerdo não é o mais relevante aqui. E) Derrame pericárdico, colabamento sistólico de ventrículo direito, colabamento diastólico de átrio direito e veia cava com variação inspiratória > 50% - Esta opção é a mais compatível com o quadro de choque e má perfusão, especialmente considerando a possibilidade de um derrame pericárdico e a variação da veia cava. Portanto, a alternativa correta é: E derrame pericárdico, colabamento sistólico de ventrículo direito, colabamento diastólico de átrio direito e veia cava com variação inspiratória > 50%.

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há 2 anos

Com base no quadro clínico apresentado, a alternativa que apresenta o POCUS mais compatível com o caso é a letra E: derrame pericárdico, colabamento sistólico de ventrículo direito, colabamento diastólico de átrio direito e veia cava com variação inspiratória > 50%. Isso porque o paciente apresenta sinais de insuficiência cardíaca direita, como estase jugular, extremidades mal perfundidas e bulhas hipofonéticas, além de ter um histórico de câncer de pulmão, o que aumenta a suspeita de embolia pulmonar. O colapso do ventrículo direito e do átrio direito, associado ao derrame pericárdico, pode ser observado no POCUS e é compatível com o quadro clínico apresentado.

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É CORRETO afirmar que o uso de corticosteroides no tratamento da pericardite aguda está indicado para
A pacientes que não responderam aos anti-inflamatórios não hormonais e à colchicina.
B todos os pacientes, independente de comorbidades anteriores.
C casos de etiologia viral.
D pacientes com alergia ao ácido acetilsalicílico.

A causa mais provável dos sintomas apresentados é:

A comunicação interatrial aguda.
B insuficiência mitral aguda.
C tamponamento cardíaco.
D tromboembolismo pulmonar.

Sabendo disso, marque a alternativa que apresenta a causa mais comum de pericardite.

A Doença bacteriana.
B Doença fúngica.
C Neoplasias.
D Doença viral.
E Lúpus eritematoso sistêmico.

O diagnóstico e tratamento, deste paciente são, respectivamente:

A Miocardite aguda / Prednisona + amoxicilina
B Pericardite aguda / Ibuprofeno + colchicina
C Infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST / Alteplase
D Tamponamento cardíaco / Pericardiocentese imediata

Sobre tamponamento cardíaco, assinale a alternativa INCORRETA.

A O acúmulo de 120-150ml de sangue no pericárdio já é o suficiente para produzir restrição diastólica do átrio e do ventrículo direito.
B Turgência jugular, hiperfonese de bulhas e hipotensão é denominado tríade de Beck.
C Pode ocorrer queda da pressão sistólica durante a inspiração e isso é denominado pulso paradoxal.
D A pericardiocentese na urgência é denominada punção de Marfan.

A Ecocardiografia Transtorácica ou Transesofágica:

A Pode ser considerada para o diagnóstico e a tomada de decisão em situações como tamponamento cardíaco, dissecção de aorta e embolia pulmonar.
B Nunca pode ser considerada para o diagnóstico e a tomada de decisão em situações como tamponamento cardíaco, dissecção de aorta e embolia pulmonar.
C Pode ser considerada para o diagnóstico e não para a tomada de decisão em situações como tamponamento cardíaco, dissecção de aorta e embolia pulmonar.
D Pode ser considerada para o diagnóstico e a tomada de decisão em situações como tamponamento cardíaco, dissecção de aorta e não para a embolia pulmonar.

O ecocardiograma tem um papel limitado no diagnóstico da miocardite propriamente dita. Sendo correto que:

A Trata-se de uma ferramenta muito importante na exclusão de outras patologias, devendo sempre ser realizada quando não ocorre a suspeita clínica.
B Trata-se de uma ferramenta sem importância na exclusão de outras patologias, devendo sempre ser realizada quando ocorre a suspeita clínica.
C Trata-se de uma ferramenta muito importante na exclusão de outras patologias, devendo sempre ser realizada quando ocorre a suspeita epidemiológica.
D Trata-se de uma ferramenta muito importante na exclusão de outras patologias, devendo sempre ser realizada quando ocorre a suspeita clínica.

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