A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) prioriza o foco da função social e política do inglês e, nesse sentido, passa a tratá-la em seu status de língua franca. Nessa proposta, a língua inglesa não é mais aquela do “estrangeiro”, oriundo de países hegemônicos, cujos falantes servem de modelo a ser seguido, nem tampouco trata-se de uma variante da língua inglesa. Nessa perspectiva, são acolhidos e legitimados os usos que dela fazem falantes espalhados no mundo inteiro, com diferentes repertórios linguísticos e culturais, o que possibilita, por exemplo, questionar a visão de que o único inglês “correto” – e a ser ensinado – é aquele falado por estadunidenses ou britânicos. Sobre as contribuições da BNCC para o ensino de línguas estrangeiras, as afirmativas corretas são: II, III e IV, apenas. II. Os eixos norteadores do ensino de LE segundo a BNCC são: a oralidade, leitura, escrita, conhecimento linguístico e dimensão intercultural. III. O trabalho docente é pautado nos multiletramentos (escrita, visual, digital) e para os eixos organizadores da ação didática em língua estrangeira (oralidade, leitura, escrita, conhecimentos linguísticos e dimensão cultural). IV. O trabalho docente é orientado por meio do desenvolvimento de competências e habilidades. Em línguas estrangeiras, por exemplo, uma habilidade a ser ensinada é “apresentar a si mesmo” e esta é uma das diversas habilidades que compõem a competência geral da comunicação.
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