Maquiavel e Hobbes são dois importantes filósofos políticos que conceberam de forma diversa a genealogia, o papel e as funções do Estado. Maquiavel, em sua obra "O Príncipe", defende que o Estado deve ser forte e centralizado, com um governante que tenha poder absoluto para manter a ordem e a estabilidade. Para ele, o Estado é uma criação humana que deve ser moldada de acordo com as necessidades da sociedade, e não deve se submeter a valores morais ou religiosos. Já Hobbes, em sua obra "Leviatã", defende que o Estado é uma criação necessária para garantir a segurança e a proteção dos indivíduos em uma sociedade. Para ele, o Estado deve ter um poder absoluto e centralizado, mas esse poder deve ser limitado por um contrato social entre o Estado e os indivíduos. Em resumo, enquanto Maquiavel defende um Estado forte e centralizado, sem se preocupar com valores morais ou religiosos, Hobbes defende um Estado forte e centralizado, mas que deve ser limitado por um contrato social entre o Estado e os indivíduos.
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