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A imunoterapia do câncer de mama representa o futuro do tratamento dessa doença. Drogas novas têm surgido para melhorar o prognóstico dessas pacien...

A imunoterapia do câncer de mama representa o futuro do tratamento dessa doença. Drogas novas têm surgido para melhorar o prognóstico dessas pacientes. A primeira droga que surgiu foi o trastuzumabe (Herceptin®. O trastuzumabe age inibindo a proliferação de células tumorais que apresentam superexpressão do HER2. Estrategista, o principal fator prognóstico isolado do câncer de mama é o comprometimento dos linfonodos axilares. As bancas gostam muito de perguntar sobre isso. O tratamento cirúrgico do câncer de mama no homem é geralmente realizado por meio da mastectomia devido ao pequeno volume da glândula, mas o tratamento conservador com a quadrantectomia também pode ser considerado em casos de tumores pequenos e glândulas mamárias maiores. Caso seja optado pela cirurgia conservadora, sempre devemos complementar o tratamento local com a radioterapia. Como dissemos, a mamografia é o único método de imagem da mama que, quando realizado de rotina, diminuiu a mortalidade relacionada ao câncer de mama. Para fazer a mamografia, precisamos primeiro comprimir a mama. A mama é comprimida para ficar com uma espessura uniforme. Após a compressão, a mama é exposta ao Raio X, que atravessa o tecido mamário e impressiona o filme (ou o sensor) localizado abaixo da mama. Na mamografia convencional, o raio-x atravessa a mama e impressiona um filme embaixo dela, que depois precisa ser revelado. Na mamografia digital, não existe esse filme. A mama é submetida ao raio-x, mas a diferença está na maneira como a imagem é adquirida (detector). Existem dois tipos de mamografia digital. A diferença entre elas está no tipo do detector de imagens digitais. Mamografia Digital DR: a imagem é transmitida diretamente do detector (embaixo da mama) para a estação de trabalho do radiologista (workstation). Mamografia Digital CR: um detector removível, como um cassete, adquire a imagem após a exposição ao raio-x e, depois, é retirado e inserido em um dispositivo de leitura externo (scanner) para gerar a imagem. É uma opção mais barata que o DR (no entanto, um pouco menos sensível). Atualmente, de acordo com o Ministério da Saúde, o rastreamento do câncer de mama em pacientes de baixo risco deve ser realizado por meio da mamografia a partir dos 50 até os 69 anos de idade, bianualmente. Para a ressonância magnética das mamas, todo exame mamário deve ser concluído com uma categoria do BI-RADS. O léxico do BI-RADS é um conjunto de palavras que são organizadas para descrever as características das lesões. De acordo com as “palavras” usadas para descrever a lesão, podemos concluir pela sua benignidade, suspeita de malignidade ou provável malignidade. O uso do BI-RADS, além de padronizar os laudos, orienta-nos sobre a conduta a ser tomada frente a cada categoria, ajudando na tomada de decisões. É importante observar que a categoria BI-RADS refere-se apenas aos achados de imagem e não leva em consideração os achados clínicos do exame físico mamário. Portanto, se a paciente apresentar um exame de imagem normal, mas apresentar um nódulo palpável clinicamente suspeito, deve ser submetida à biópsia. Além das lesões, o BI-RADS apresenta quatro categorias para a densidade: A) Quase totalmente gorduroso; B) Áreas dispersas de densidade fibroglandular; C) Heterogeneamente denso (pode obscurecer pequenos; D) Extremamente denso (que diminui a sensibilidade da mamografia). Observando a imagem acima, podemos perceber que nas mamas densas pode ser mais difícil enxergar um nódulo ou outra alteração. Por isso, entendemos que a sensibilidade da mamografia diminui na medida em que a densidade aumenta e, portanto, pode ser útil complementar a mamografia com a ultrassonografia nos casos de mamas densas. Exame inconclusivo. Necessita de um exame de imagem adicional ou mamografias anteriores para comparação. Essa categoria é usada quando não é possível chegar a uma conclusão com o exame em questão. É importante dizer que as mamas densas não são BI-RADS 0! Isso é um erro comum! Quando temos uma mamografia de mamas densas em que não vemos nenhuma alteração, trata-se de um exame normal, BI-RADS 1. As mamas densas podem “esconder” alguma lesão ou nódulo, mas, ainda assim, não é um exame inconclusivo. Trata-se de uma limitação do método, no entanto o exame é normal e sem alterações, devendo ser laudado como BIRADS 1 e mencionado que se trata de mamas densas. Como disse, a melhor maneira de aprender o BI-RADS é por meio de exemplos. Um exemplo muito comum do BI-RADS 0 é a visualização de um nódulo circunscrito (bem delimitado) na mamografia. É impossível saber somente com a mamografia se esse nódulo é sólido ou se é um cisto. Trata-se de um exame inconclusivo, que deve ser laudado como BI-RADS 0. Sugerimos, nesse caso, a complementação com a ultrassonografia, que é o melhor exame para a diferenciação de lesões sólidas das císticas. Em tal caso, após a realização da mamografia, podemos definir se aquele nódulo era um cisto e classificá-lo como BI-RADS 2 (benigno) ou, em se tratando de um nódulo sólido e circunscrito, será classificado como BI-RADS 3.

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Qual é o principal fator prognóstico isolado do câncer de mama? O principal fator prognóstico isolado do câncer de mama é o comprometimento dos linfonodos axilares.

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