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A evolução da Segurança do Trabalho: da antiguidade aos dias atuais Se você acredita que o cenário de trabalho em boa parte das empresas atuais é c...

A evolução da Segurança do Trabalho: da antiguidade aos dias atuais

Se você acredita que o cenário de trabalho em boa parte das empresas atuais é caótico, imagine como era antes da existência de leis e de profissionais que assegurassem a saúde e segurança dos trabalhadores!

Poder contar nos dias atuais com EPIs e TSTs e Engºs de Saúde e Segurança do Trabalho foi uma conquista de muitos anos de luta.

Quer entender como o TST e o Engº se tornaram indispensáveis nas empresas modernas? Acompanhe a leitura!

O homem sem valor da Antiguidade

É bem verdade que, na Antiguidade, o trabalho era visto como algo tortuoso e que não deveria ser realizado pelos homens livres e nobres, cabendo as atividades mais difíceis e perigosas aos escravos, e, como a mão-de-obra era abundante, não havia preocupações com a integridade física deles.

Mas já nesse período alguns estudiosos se dedicaram a relatar as péssimas condições de trabalho a que os escravos eram submetidos, como o médico e filósofo grego Hipócrates (460 a 375 a.C.) que escreveu sobre um caso de intoxicação por chumbo em trabalhadores de uma obra.

Outro que abordou essa problemática foi o escritor e naturalista romano Plínio, O Velho. Em sua obra “De História Naturalis”, ele descreveu os primeiros EPIs da história humana: com panos ou membranas de bexiga de animais, os próprios escravos improvisavam esses artefatos para se protegerem da inalação de poeiras nocivas.

Surge a Medicina Ocupacional com o Renascimento

O médico italiano Bernardino Ramazzini publicou, em 1700, o que viria a promovê-lo como o pai da Medicina Ocupacional: um estudo sobre doenças do trabalho. Nele, o médico relacionava os riscos à saúde causados por agentes nocivos como poeira, metais e compostos químicos encontrados em diversas atividades laborais.

Ramazzini estimulava os demais médicos a questionarem aos seus pacientes qual sua ocupação laboral para conseguir relacionar as causas e consequências desses males.

Assim, vários médicos passaram a se dedicar a instrução de trabalhadores a fim de minimizar os problemas por doenças do trabalho como o doutor francês Patissier, que recomendava aos ourives olhar para o infinito de vez em quando para evitar a fadiga visual. Ou ainda René Villermé, também francês, que relacionou o estado de saúde dos trabalhadores às jornadas excessivas, à qualidade precária de alimentação e moradia, e aos baixos salários.

As primeiras leis trabalhistas são criadas com a Revolução Industrial

O avanço tecnológico advindo do surgimento das máquinas a vapor agravou ainda mais a precariedade da segurança e saúde do trabalho. Agora, crianças e mulheres também eram submetidas a jornadas de trabalho exaustivas e condições de trabalho insalubres.

Foram necessários muitos conflitos e revoltas para que medidas concretas fossem adotadas, como a criação das primeiras leis trabalhistas. A mais conhecida dessas medidas é a Factory Law (Leis da Fábrica), aprovadas em 1802 pelo parlamento britânico para as atividades na indústria têxtil e só sendo ampliada para os demais setores industriais em 1878.

Dentre as medidas adotadas com a lei, estavam:

• a obrigação de ventilação em todos os ambientes da fábrica;

• a remoção da sujeira (limo) duas vezes ao ano;

• duas mudas completas de roupas para as crianças (sim, elas ainda trabalhavam e custavam mais barato);

• a definição da carga horária máxima de 8h diárias para crianças entre 9 e 13 anos, e de 12h para adolescentes entre 14 e 18 anos;

• proibição do trabalho de menores de 9 anos e obrigatoriedade do estudo em escolas mantidas pelos empregadores;

• dormitórios infantis separados por sexo com, no máximo, duas crianças por cama;

• cabia aos empregadores o tratamento das doenças infecciosas.

A proibição da jornada de trabalho noturno para menores de 21 anos, a concessão de uma hora de almoço para as crianças, a obrigatoriedade de estudo para os maiores de 9 anos, a introdução de rotinas de inspeção laboral nas fábricas e a necessidade de proteção no maquinário foram conquistas que só surgiram nos anos seguintes.

Já as primeiras leis de prevenção de acidente de trabalho surgem por volta de 1844 na Alemanha, seguida pelos demais países.

Fonte: https://supremaluvas.com.br/a-evolucao-da-seguranca-do-trabalho-da-antiguidade-aos-dias-atuais/  Acesso 12 JAN 2022.

PROPOSTA DA ATIVIDADE


Após assistir o filme e de acordo com a literatura sugerida, elabore um texto dissertativo, contendo Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Faça um paralelo do cenário exposto na década de 30 com a evolução do profissional de segurança do trabalho, além da percepção que pode observar no filme no que se refere ao uso de EPI’s. Não se esqueça de referenciar e fundamentar os argumentos.

O texto deverá conter cabeçalho informando o nome do aluno, do curso, da disciplina e do tutor. Deverá ter, no mínimo, 20 linhas e, no máximo, uma lauda (1 página).

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