A alternativa correta é a letra b) Os direitos fundamentais são absolutos e não podem ser renunciados sob nenhuma circunstância, ainda mais no caso narrado, porque se trata de menor. Isso significa que, mesmo que os pais da pessoa menor de idade sejam adeptos de uma religião que não admite transfusão de sangue, o direito fundamental à vida é irrenunciável e deve ser respeitado. Nesse caso, o hospital agiu corretamente ao realizar o procedimento necessário para salvar a vida da pessoa.
A alternativa correta é:
b) Os direitos fundamentais são absolutos e não podem ser renunciados sob nenhuma circunstância, ainda mais no caso narrado, porque se trata de menor.
A legislação civil e constitucional brasileira garante a proteção dos direitos fundamentais, inclusive o direito à vida, que é um dos mais importantes. No caso específico descrito, em que os pais são adeptos de uma religião que não permite transfusão de sangue e se recusam a consentir com um procedimento médico necessário para salvar a vida de seu filho, a situação se torna mais delicada.
A Constituição Federal de 1988 (CRFB/1988) reconheceu no art. 227, caput que: “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”(BRASIL, 1988, art. 227). O mesmo é disciplinado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Dessa forma, mesmo que os pais se recusem a permitir a transfusão de sangue com base em suas convicções religiosas, o Estado, por meio do hospital e demais autoridades competentes, deve intervir para garantir o direito à vida da criança, assegurando-lhe o acesso ao tratamento médico necessário, conforme previsto na legislação brasileira.
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