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4) Considere o caso em que uma pessoa menor de idade, cujos pais são adeptos de denominação religiosa que não admite transfusão de sangue, tendo so...

4) Considere o caso em que uma pessoa menor de idade, cujos pais são adeptos de denominação religiosa que não admite transfusão de sangue, tendo sofrido acidente de que necessita de referido procedimento para sobreviver, não assentindo os pais com a conduta médica necessária, o hospital decide assim mesmo realizar, em respeito ao direito fundamental à vida. Na situação narrada, assinale a alternativa correta quanto à irrenunciabilidade dos direitos fundamentais. Selecione uma alternativa: a) Os direitos fundamentais podem ser renunciados temporariamente, desde que haja uma justificativa válida, mesmo em se tratando de menor. b) Os direitos fundamentais são absolutos e não podem ser renunciados sob nenhuma circunstância, ainda mais no caso narrado, porque se trata de menor. c) Os direitos fundamentais podem ser renunciados em troca de benefícios materiais ou privilégios. d) Os direitos fundamentais podem ser renunciados por meio de um processo legal formal. e) Os direitos fundamentais podem ser renunciados voluntariamente, desde que não prejudiquem terceiros.

💡 2 Respostas

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Ed Verified user icon

A alternativa correta é a letra b) Os direitos fundamentais são absolutos e não podem ser renunciados sob nenhuma circunstância, ainda mais no caso narrado, porque se trata de menor. Isso significa que, mesmo que os pais da pessoa menor de idade sejam adeptos de uma religião que não admite transfusão de sangue, o direito fundamental à vida é irrenunciável e deve ser respeitado. Nesse caso, o hospital agiu corretamente ao realizar o procedimento necessário para salvar a vida da pessoa.

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Isaac Sá do Nascimento

A alternativa correta é:

b) Os direitos fundamentais são absolutos e não podem ser renunciados sob nenhuma circunstância, ainda mais no caso narrado, porque se trata de menor.

A legislação civil e constitucional brasileira garante a proteção dos direitos fundamentais, inclusive o direito à vida, que é um dos mais importantes. No caso específico descrito, em que os pais são adeptos de uma religião que não permite transfusão de sangue e se recusam a consentir com um procedimento médico necessário para salvar a vida de seu filho, a situação se torna mais delicada.

A Constituição Federal de 1988 (CRFB/1988) reconheceu no art. 227, caput que: “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”(BRASIL, 1988, art. 227). O mesmo é disciplinado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

Dessa forma, mesmo que os pais se recusem a permitir a transfusão de sangue com base em suas convicções religiosas, o Estado, por meio do hospital e demais autoridades competentes, deve intervir para garantir o direito à vida da criança, assegurando-lhe o acesso ao tratamento médico necessário, conforme previsto na legislação brasileira.

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