Os fios cirúrgicos podem ser classificados de diversas maneiras. Classificam-se quanto a sua degradação, origem do material de fabricação, seu fila...
Os fios cirúrgicos podem ser classificados de diversas maneiras. Classificam-se quanto a sua degradação, origem do material de fabricação, seu filamento e quanto ao seu diâmetro. Dessa forma, um mesmo fio receberá várias classificações. Exemplo: o Vicryl® é um fio absorvível, sintético, multifilamentar e com várias opções de diâmetro. Os fios cirúrgicos dividem-se em fios cirúrgicos absorvíveis e fios cirúrgicos inabsorvíveis. Estes últimos nunca são degradados e, quando necessário, devem ser removidos. Já os fios absorvíveis são degradados pelo organismo via hidrólise ou proteólise e são subclassificados em absorvíveis de curta ou longa duração. O uso de um ou de outro está condicionado ao local de utilização no organismo e do tempo necessário à cicatrização adequada. Exemplos de fios inabsorvíveis são: algodão, linho, seda, poliamida (náilon), polipropileno (Prolene®), aço. Já entre os fios absorvíveis, são exemplos: categute, poliglactina (Vicryl®), ácido poliglicólico (Dexon®), polidioxanona (PDS II®), poliglecaprone (Monocryl®). Podem ser classificados em orgânicos (p. ex., algodão, categute), minerais (p. ex., aço) e sintéticos (p. ex., Vicryl®, Monocryl®). São divididos em monofilamentares e multifilamentares. Os primeiros são constituídos por um único filamento em sua configuração física. Já os fios multifilamentares são constituídos por múltiplas fibras trançadas ou torcidas. Em geral, estes fios têm maior risco de desenvolvimento de infecções locais pela possibilidade de colonização bacteriana entre seus filamentos. Os fios cirúrgicos são classificados quanto ao seu diâmetro utilizando-se o sistema USP (United States Pharmacopeia). Variam de 11-0 (mais fino) até 5 (mais grosso).
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