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Maria Joana adquiriu um smartphone fabricado pela empresa YY, na loja AA. Ao ligar o smartphone da forma correta, conforme as orientações do fabricante, o aparelho explodiu e acabou por atingir Maria Joana e uma amiga de infância, deixando ambas feridas.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, analise as afirmacoes abaixo.
O fabricante YY responde pelos danos causados aos consumidores, independentemente da existência de culpa.
No caso descrito são considerados consumidores, além de Maria Joana, todas as vítimas do evento.
A responsabilidade em questão decorre de vício do produto e é disciplinada no artigo 18 da Lei n. 8.078/1990.
A loja que vendeu o smartphone é solidariamente responsável ao fabricante, mas responde por culpa.
No caso descrito, Maria Joana será considerada consumidora e terá direito à reparação dos danos a destinatária final do produto.
I e IV.
II e III.
I, III e V.
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Testando o Conhecimento

há 2 anos

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há 6 meses

Vamos analisar cada uma das afirmações: 1. O fabricante YY responde pelos danos causados aos consumidores, independentemente da existência de culpa. Verdadeiro. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a responsabilidade do fabricante é objetiva, ou seja, não depende de culpa. 2. No caso descrito são considerados consumidores, além de Maria Joana, todas as vítimas do evento. Verdadeiro. Todas as pessoas que foram afetadas pelo produto, como a amiga de Maria Joana, também são consideradas consumidores, pois foram impactadas pelo uso do produto. 3. A responsabilidade em questão decorre de vício do produto e é disciplinada no artigo 18 da Lei n. 8.078/1990. Falso. A situação descrita refere-se a um defeito do produto, não a um vício. O defeito é tratado no artigo 12 da mesma lei, enquanto o vício é abordado no artigo 18. 4. A loja que vendeu o smartphone é solidariamente responsável ao fabricante, mas responde por culpa. Falso. A loja é solidariamente responsável, mas a responsabilidade dela também é objetiva, assim como a do fabricante, não dependendo de culpa. 5. No caso descrito, Maria Joana será considerada consumidora e terá direito à reparação dos danos a destinatária final do produto. Verdadeiro. Maria Joana é a consumidora final do produto e tem direito à reparação pelos danos sofridos. Agora, vamos verificar as alternativas: - I e IV. (I é verdadeira, IV é falsa) - II e III. (II é verdadeira, III é falsa) - I, III e V. (I é verdadeira, III é falsa, V é verdadeira) A única combinação que contém todas as afirmações verdadeiras é: I, II e V. Portanto, a alternativa correta que contém todos os itens verdadeiros é: I, II e V.

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há 2 anos

A alternativa correta é a letra "I e III". De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o fabricante é responsável pelos danos causados aos consumidores, independentemente da existência de culpa, conforme afirmado na alternativa I. Além disso, a responsabilidade decorre de defeito do produto, conforme previsto no artigo 18 da Lei n. 8.078/1990, o que confirma a afirmativa III. Já a afirmativa IV está incorreta, pois a loja que vendeu o produto também é responsável solidária pelo dano causado, não apenas por culpa. A afirmativa II também está incorreta, pois nem todas as vítimas do evento são consideradas consumidores, apenas aquelas que adquiriram o produto. A afirmativa V está incorreta, pois todas as vítimas do evento têm direito à reparação dos danos, não apenas a destinatária final do produto.

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Leia o trecho a seguir:
“Trata-se de um aspecto dos mais relevantes em termos de responsabilidade civil dos que causarem danos a consumidores ou terceiros não envolvidos em dada relação de consumo. Como a responsabilidade é objetiva, decorrente da simples colocação no mercado de determinado produto ou prestação de dado serviço, ao consumidor é conferido o direito de intentar as medidas contra todos os que estiverem na cadeia de responsabilidade que propiciou a colocação do mesmo produto no mercado, ou então a prestação do serviço.”
Fonte: GRINOVER, A. P. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 12. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2019, p. 271 a 272.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, é correto afirmar que:
a responsabilidade do comerciante, do fabricante, do produtor e do construtor é objetiva e solidária, conforme demonstra o artigo 12 do Código de Defesa do Consumidor.
ao disciplinar a responsabilidade pelo fato do produto, o legislador optou por indicar os agentes econômicos na cadeia de produção que seriam solidários pelo dever de reparar os danos.
a responsabilidade dos fornecedores é de natureza subjetiva e solidária, pois qualquer um dos referidos nos artigos 12 e 14 do CDC pode ser demandado pelos danos causados.
a possibilidade de demanda regressiva em sede de direito do consumidor é afastada pelas regras gerais ordinárias sobre solidariedade e não tem previsão expressa.
o legislador, ao disciplinar a responsabilidade pelo fato do serviço, o fez de forma menos ampla possível ante a dificuldade de determinar todos os agentes econômicos na cadeia de serviço.
I e IV.
II e III.
I, III e V.

Considerando as informações sobre a relação entre médico e paciente, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) A relação travada entre o médico e o paciente é regida pelo Código Civil vigente.
II. ( ) A responsabilidade do médico é subjetiva, ou seja, independe de comprovação da culpa.
III. ( ) A relação jurídica entre médico e paciente é contratual, pelo que encerra uma obrigação de meios, mesmo nas cirurgias estéticas.
IV. ( ) O fabricante que, após a colocação de produto no mercado, toma conhecimento de sua periculosidade tem o dever de comunicar aos consumidores por anúncios publicitários.
V. ( ) O recall não tem previsão no Código de Defesa do Consumidor, sendo instituto voluntário aos fornecedores que tomam conhecimento da periculosidade dos produtos que colocaram no mercado de consumo.
VI. ( ) O produto ou serviço colocado no mercado deve observar a teoria da qualidade e, portanto, devem ser adequados ao uso e garantir a saúde e a segurança do consumidor.
VII. ( ) O fornecedor que comunicar automaticamente às autoridades competentes e aos consumidores quando tiver conhecimento da periculosidade do produto se exime da responsabilidade pelos danos ocorridos.
VIII. ( ) Se a nocividade derivar da má conservação do produto e não existir vício de informação o fornecedor imediato pode ser responsabilizado.
IX. ( ) A periculosidade inerente é aquela é indissociável do produto ou serviço, sendo similar à periculosidade adquirida ao longo do processo.
X. ( ) A periculosidade inerente induz a defeito e vício de qualidade, por isso, há uma desqualificação do valor do produto.
XI. ( ) O fabricante tem o dever de prestar as informações relativas aos produtos com periculosidade inerente por impressos apropriados que acompanhem o produto.
XII. ( ) A contagem do prazo decadencial dos produtos eivados por vícios ocultos se inicia no momento que o consumidor retira o bem da loja.
XIII. ( ) A causa que obsta o prazo decadencial no Código de Defesa do Consumidor é reclamação comprovada do consumidor até a resposta negativa do fornecedor.
XIV. ( ) Não obsta a decadência a simples denúncia oferecida ao Procon, sem que se formule qualquer pretensão e, para a qual, não há de se cogitar resposta.
XV. ( ) O prazo prescricional pode ser suspenso ou interrompido, diferentemente do prazo decadencial, que não se interrompe e nem suspende nas relações consumeristas.
XVI. ( ) Se um consumidor adquire um produto não durável seu prazo para reclamar os vícios aparentes ou de fácil constatação caducará em 90 dias.
V, F, V, F
I e IV
F, V, F, V.
V, F, F, V.
V, V, V, F.
II e IV.
III e IV.
I, III e IV.
I, II e III.

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