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Leia o trecho a seguir:
“Da mesma forma, o tipo de solução a ser adotada pelo legislador também foi considerada. Afinal, duas as soluções legislativas possíveis. De um lado, o simples estabelecimento de um prazo arbitrário- que a princípio começaria a fluir da data da tradição do produto ou da efetiva prestação do serviço-ou a determinação de um prazo, estabelecendo que a sua contagem inicia-se apenas a partir da manifestação do vício. Esta segunda opção terminou sendo a adotada pelo legislado.r.
Fonte: MIRAGEM, B. Curso de Direito do Consumidor. 12. Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2014, p. 675.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado os princípios e direitos básicos do consumidor, é correto afirmar que:
independente do fato de se constituírem em vícios aparentes ou ocultos o prazo para a reclamação dos vícios é o mesmo, muda-se o momento inicial da contagem.
nos vícios aparentes a contagem do prazo para a reclamação dos vícios se inicia no momento que o vício do produto é descoberto.
o vício oculto é a diminuição da utilidade ou mesmo a desuso total do produto colocado no mercado de consumo.
a prova para a exoneração da garantia recairá para o consumidor nos vícios ocultos e para o fornecedor nos vícios aparentes.
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Testando o Conhecimento

há 2 anos

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há 4 meses

Vamos analisar as alternativas apresentadas uma a uma, considerando o contexto do trecho e os princípios do Direito do Consumidor: 1. "independente do fato de se constituírem em vícios aparentes ou ocultos o prazo para a reclamação dos vícios é o mesmo, muda-se o momento inicial da contagem." - Esta afirmação é verdadeira, pois o prazo para reclamação é o mesmo, mas o início da contagem varia conforme o tipo de vício. 2. "nos vícios aparentes a contagem do prazo para a reclamação dos vícios se inicia no momento que o vício do produto é descoberto." - Esta afirmação é incorreta, pois nos vícios aparentes, o prazo começa a contar a partir da entrega do produto, não da descoberta do vício. 3. "o vício oculto é a diminuição da utilidade ou mesmo a desuso total do produto colocado no mercado de consumo." - Esta definição não está correta, pois o vício oculto refere-se a defeitos que não são visíveis e que afetam a utilidade do produto, mas não necessariamente implica em desuso total. 4. "a prova para a exoneração da garantia recairá para o consumidor nos vícios ocultos e para o fornecedor nos vícios aparentes." - Esta afirmação está correta, pois a responsabilidade pela prova varia conforme o tipo de vício. Analisando as alternativas, a que melhor se encaixa com o que foi apresentado no trecho e com os princípios do Direito do Consumidor é a primeira: "independente do fato de se constituírem em vícios aparentes ou ocultos o prazo para a reclamação dos vícios é o mesmo, muda-se o momento inicial da contagem."

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há 2 anos

De acordo com o trecho apresentado e o conteúdo estudado sobre os princípios e direitos básicos do consumidor, é correto afirmar que nos vícios aparentes a contagem do prazo para a reclamação dos vícios se inicia no momento que o vício do produto é descoberto.

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Leia o trecho a seguir:
“Trata-se de um aspecto dos mais relevantes em termos de responsabilidade civil dos que causarem danos a consumidores ou terceiros não envolvidos em dada relação de consumo. Como a responsabilidade é objetiva, decorrente da simples colocação no mercado de determinado produto ou prestação de dado serviço, ao consumidor é conferido o direito de intentar as medidas contra todos os que estiverem na cadeia de responsabilidade que propiciou a colocação do mesmo produto no mercado, ou então a prestação do serviço.”
Fonte: GRINOVER, A. P. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 12. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2019, p. 271 a 272.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre responsabilidade civil no Código de Defesa do Consumidor: vício e defeito, é correto afirmar que:
a responsabilidade do comerciante, do fabricante, do produtor e do construtor é objetiva e solidária, conforme demonstra o artigo 12 do Código de Defesa do Consumidor.
ao disciplinar a responsabilidade pelo fato do produto, o legislador optou por indicar os agentes econômicos na cadeia de produção que seriam solidários pelo dever de reparar os danos.
a responsabilidade dos fornecedores é de natureza subjetiva e solidária, pois qualquer um dos referidos nos artigos 12 e 14 do CDC pode ser demandado pelos danos causados.
a possibilidade de demanda regressiva em sede de direito do consumidor é afastada pelas regras gerais ordinárias sobre solidariedade e não tem previsão expressa.
o legislador, ao disciplinar a responsabilidade pelo fato do serviço, o fez de forma menos ampla possível ante a dificuldade de determinar todos os agentes econômicos na cadeia de serviço.
I e IV.
II e III.
I, III e V.

Considerando as informações sobre a relação entre médico e paciente, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) A relação travada entre o médico e o paciente é regida pelo Código Civil vigente.
II. ( ) A responsabilidade do médico é subjetiva, ou seja, independe de comprovação da culpa.
III. ( ) A relação jurídica entre médico e paciente é contratual, pelo que encerra uma obrigação de meios, mesmo nas cirurgias estéticas.
IV. ( ) O fabricante que, após a colocação de produto no mercado, toma conhecimento de sua periculosidade tem o dever de comunicar aos consumidores por anúncios publicitários.
V. ( ) O recall não tem previsão no Código de Defesa do Consumidor, sendo instituto voluntário aos fornecedores que tomam conhecimento da periculosidade dos produtos que colocaram no mercado de consumo.
VI. ( ) O produto ou serviço colocado no mercado deve observar a teoria da qualidade e, portanto, devem ser adequados ao uso e garantir a saúde e a segurança do consumidor.
VII. ( ) O fornecedor que comunicar automaticamente às autoridades competentes e aos consumidores quando tiver conhecimento da periculosidade do produto se exime da responsabilidade pelos danos ocorridos.
VIII. ( ) Se a nocividade derivar da má conservação do produto e não existir vício de informação o fornecedor imediato pode ser responsabilizado.
IX. ( ) A periculosidade inerente é aquela é indissociável do produto ou serviço, sendo similar à periculosidade adquirida ao longo do processo.
X. ( ) A periculosidade inerente induz a defeito e vício de qualidade, por isso, há uma desqualificação do valor do produto.
XI. ( ) O fabricante tem o dever de prestar as informações relativas aos produtos com periculosidade inerente por impressos apropriados que acompanhem o produto.
XII. ( ) A contagem do prazo decadencial dos produtos eivados por vícios ocultos se inicia no momento que o consumidor retira o bem da loja.
XIII. ( ) A causa que obsta o prazo decadencial no Código de Defesa do Consumidor é reclamação comprovada do consumidor até a resposta negativa do fornecedor.
XIV. ( ) Não obsta a decadência a simples denúncia oferecida ao Procon, sem que se formule qualquer pretensão e, para a qual, não há de se cogitar resposta.
XV. ( ) O prazo prescricional pode ser suspenso ou interrompido, diferentemente do prazo decadencial, que não se interrompe e nem suspende nas relações consumeristas.
XVI. ( ) Se um consumidor adquire um produto não durável seu prazo para reclamar os vícios aparentes ou de fácil constatação caducará em 90 dias.
V, F, V, F
I e IV
F, V, F, V.
V, F, F, V.
V, V, V, F.
II e IV.
III e IV.
I, III e IV.
I, II e III.

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