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Leia as matérias publicadas na Agência UDOP de Notícias, no caderno de economia, em 09/02/2024, e no UOL, em 11/01/2024, também no caderno de econo...

Leia as matérias publicadas na Agência UDOP de Notícias, no caderno de economia, em 09/02/2024, e no UOL, em 11/01/2024, também no caderno de economia. Após a leitura responda as questões que se pede.

Anfavea estima investimentos de R$100 bi por setor automotivo no Brasil

Publicado em 09/02/2024

A indústria automotiva estimou nesta quinta-feira investimentos de cerca de 100 bilhões de reais no Brasil até 2029, gerado em parte por tecnologias de eletrificação e para cumprimento de regras mais rígidas de emissões de poluentes, depois da publicação de diretrizes que dão "segurança e previsibilidade" ao setor.

O volume de recursos projetado pela associação de montadoras Anfavea é recorde na história do setor, afirmou o presidente da entidade, Marcio de Lima Leite, em entrevista a jornalistas.

"O setor vive a expectativa do maior ciclo de investimento da história", disse o executivo em apresentação que contou com participação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin.

"Com o anúncio do programa Mover, os investimentos começaram a se materializar", disse Leite se referindo ao programa automotivo lançado no final do ano passado via medida provisória, que, segundo Alckmin, terá regulamentação apresentada após o período do Carnaval.

O executivo, porém, afirmou que a estimativa é "inicial".

Anteriormente, o maior ciclo de investimentos registrado pelo setor automotivo brasileiro ocorreu durante o programa Inovar-Auto, iniciado em 2013, com 75 bilhões de reais investidos até o final daquela década, segundo dados da Anfavea. O programa acabou sendo contestado na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Assim como o Inovar-Auto, o programa Mover tem como um dos principais objetivos incentivar a produção local de veículos e autopeças, mas o foco está em novas tecnologias de motorização, como motores elétricos e híbridos.

A projeção dos investimentos inclui montadoras associadas da Anfavea, como Stellantis, Volkswagen, General Motors, Renault, Toyota e as recém chegadas da China GWM e BYD.


Na semana passada, a Volkswagen anunciou investimento de 9 bilhões de reais no Brasil entre 2026 e 2028, que se somará a aportes de 7 bilhões já previstos para entre 2022 e 2026 no país.

Segundo Alckmin, já foram anunciados mais de 41 bilhões de reais em investimentos no Brasil nos últimos meses pelo setor, incluindo de fabricantes de autopeças.

RECORDE DE IMPORTADOS

O anúncio da projeção de investimentos aconteceu depois de um mês de janeiro que viu a participação de veículos importados no total de vendido no país subir para o maior nível dos últimos 10 anos, segundo a Anfavea. A fatia de importações foi de 19,5% ante 14,3% em 2023.

Segundo a entidade, o movimento ocorreu em antecipação ao retorno em janeiro da tributação de veículos híbridos e elétricos importados. Do total de importados vendidos em janeiro, 14% têm motores elétricos e 19% híbridos.

O movimento de antecipação das importações no fim do ano passado, de olho no aumento da tributação dos eletrificados, ainda influenciou um crescimento na participação desse segmento no total vendido em janeiro, que saiu de 4,3% em 2023 para um recorde de 7,9%. "Isso já é percentual de mercados desenvolvidos", disse o presidente da Anfavea.

O crescimento da importação, aliado a um tombo de 43% na exportação de veículos, acabou fazendo o setor ter uma produção estável em janeiro sobre um ano antes, montando 153 mil unidades.

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A associação de concessionários, Fenabrave, espera alta de 12% nas vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus neste ano.

Sobre o movimento em fevereiro, Leite afirmou que o mês "começou bem", registrando na véspera vendas de 10 mil veículos.

Alberto Alerigi Jr.

Fonte: Reuters

Agência UDOP de Notícias

A UDOP - União Nacional da Bioenergia é uma entidade com foco na qualificação profissional e no estímulo a inovações tecnológicas para o setor da bioenergia.


Inflação acelera 0,56% em dezembro e encerra 2023 em 4,62%

Do UOL, em São Paulo - 11/01/2024

A inflação fechou o ano de 2023 em 4,62%, segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), ficando abaixo do teto da meta. No mês de dezembro, o índice acelerou 0,56%. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os dados na manhã desta quinta-feira (11).

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O que mostra o IPCA de dezembro

Foi o sexto mês seguido de alta no índice. O IPCA ficou 0,28 ponto percentual acima da taxa de novembro, que foi de 0,28%.

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O que ficou mais caro em dezembro

·        Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta no mês. O grupo de Alimentação e bebidas apresentou a maior variação (1,11%) e o maior impacto (0,23 p.p.) no índice. Em seguida, vem o grupo de Transportes, com uma alta de 0,48% (impacto de 0,10 p.p.).

·        A alimentação no domicílio subiu 1,34%. Os destaques são os aumentos nos preços da batata-inglesa (19,09%), do feijão-carioca (13,79%), do arroz (5,81%) e das frutas (3,37%). O leite longa vida, por outro lado, apresentou queda pelo sétimo mês seguido (-1,26%).

·        O aumento da temperatura e o maior volume de chuvas pelo país influenciaram a produção dos alimentos. É o que destaca André Almeida, gerente do IPCA, que ressalta principalmente o impacto para os alimentos in natura (tubérculos, hortaliças e frutas), os mais sensíveis às variações climáticas.

- André Almeida, gerente do IPCA

(...)

Inflação do ano em 2023

·        A meta da inflação para 2023 era de 3,25%, podendo variar 1,5 ponto percentual para mais ou para menos (de 1,75% a 4,75%). O número é definido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), órgão composto pelo presidente do Banco Central e pelos ministros da Fazenda e Planejamento.

(...)

·        Em Transportes, pesou a alta acumulada da gasolina (12,09%). André explica que o combustível foi impactado pela reoneração dos tributos federais e das alterações nas cobranças do ICMS.

·        Emplacamento e licença (21,22%) e passagens aéreas (47,24%) também apresentaram altas relevantes. Os preços dos automóveis novos subiram 2,37%, mas desaceleraram em relação a 2022 (8,19%), enquanto os dos usados recuaram 4,80%.

·        O grupo de Alimentação e bebidas, que foi destaque em dezembro, subiu 1,03% em 2023. No acumulado do ano, resultado foi impactado pela queda nos preços da alimentação no domicílio (-0,52%). O levantamento destaca a deflação do óleo de soja (-28,00%) do frango em pedaços (-10,12%) e das carnes (-9,37%).

·        O grupo de produtos alimentícios ficou abaixo do resultado geral e ajudou a segurar o índice de 2023. Houve quatro quedas seguidas no meio de ano, o que contribuiu para esse resultado. A queda na alimentação no domicílio reflete as safras boas e a redução nos preços das principais commodities no mercado internacional, como a soja e o milho.

- André Almeida, gerente do IPCA.

O cenário descrito na matéria da Agência UDOP de Notícias aponta para um possível aumento da capacidade instalada no que tange à indústria automotiva no Brasil, caso os investimentos de 100 bilhões de reais até 2029 aconteça. 1) Assim sendo, o que se pode intuir quanto ao comportamento da curva de possibilidades de produção (CPP)? 2) Considerando as configurações de estruturas de mercado, seria o caso de identificar a indústria automobilística como inserida em um regime de concorrência perfeita? (justifique a sua resposta). 3) Na hipótese de aumento da capacidade instalada no setor automotivo como um todo (veículos e autopeças) em função do programa Mover, que tem como foco as novas tecnologias de motorização (elétricos e híbridos), o que se pode esperar, em longo prazo, em termos de deslocamento da curva de oferta e demanda para os carros movidos a combustão?

4) Ainda com relação à segunda matéria, qual seria o tipo de inflação sugerida que se pode depreender levando-se em cota a reoneração dos tributos federais e das alterações nas cobranças do ICMS na gasolina?

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