Diante da situação apresentada, como enfermeiro, minha atitude seria questionar o médico pediatra sobre a dose de adrenalina prescrita para a criança de um ano e sete meses de idade. É importante lembrar que o enfermeiro é um profissional de saúde que também detém conhecimento científico e tem o dever de zelar pela segurança e bem-estar do paciente. De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, em seu artigo 10, o enfermeiro tem o dever de "comunicar ao enfermeiro-chefe, ao enfermeiro responsável pela instituição e ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que infrinjam postulados éticos ou normas legais, que coloquem em risco a segurança do paciente, da família ou da coletividade". Além disso, o enfermeiro tem o dever de "recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade". Dessa forma, minha atitude seria questionar o médico pediatra sobre a dose de adrenalina prescrita, apresentando minhas dúvidas e argumentos embasados em conhecimento científico e na legislação do exercício profissional. Caso o médico não apresente justificativas plausíveis e seguras para a dose prescrita, comunicaria a situação ao enfermeiro-chefe e ao Conselho Regional de Enfermagem, seguindo as normas éticas e legais da profissão. É importante ressaltar que a comunicação e o diálogo entre os profissionais de saúde são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes, e que o enfermeiro tem um papel fundamental nesse processo, atuando como um detentor de conhecimento científico e um defensor da ética e da segurança do paciente.
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