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resumo Além da nova espacialidade, a existência do elemento tempo interferindo no tratamento psicoterápico, delimitando a intervenção do psicólogo hospitalar, dada a rotatividade de leitos, à gravidade das doenças e à ação, sempre emergencial, da tarefa, é outro elemento específico da psicologia hospitalar. No entanto, o fator tempo é pré-determinado nos atendimentos ou tratamentos psicológicos em Psicologia Clínica. Craig (1991) e Schreiber (1992) concordam que é necessário o estabelecimento de um tempo determinado para o atendimento ao paciente. Enquanto Kaplan e Sadock (1990) propõem atendimentos de 30 a 50 minutos, Mackinnon e Michels (1981) e ainda Mackinnon e Yudofsky (1988) consideram 45 a 50 minutos como adequado, Schreiber (1992) determina um período variável entre 45 minutos a uma hora e meia, dependendo das características do paciente. No hospital, ao contrário, o psicólogo seguirá o tempo do paciente, em exercício de apreensão de suas necessidades psicológicas aliadas à situação de doença e hospitalização. Assim, por exemplo, pacientes em pré-operatório podem exigir atendimentos prolongados para uma adequada preparação que visa, essencialmente, a manutenção de equilíbrio psicológico necessário para o enfrentamento da situação. Não raro, muitos pacientes, durante a administração do quimioterápico em sala de quimioterapia, requisitam a presença do psicológo, como elemento de alívio. No mesmo sentido, longos atendimentos de apoio podem ser realizados em unidades de diálise durante o tratamento dialítico. Em contrapartida, pacientes com dores, sonolentos por medicação ou apresentando efeitos colaterais da doença ou tratamento, podem suportar breves atendimentos. No hospital, o tempo do paciente é distinto e específico. Pela própria situação de doença e internação, o tempo cronológico habitual se modifica, definindo-se em tempo da doença, dos exames, das condutas terapêuticas, da visita médica, do horário de visitas ou de alimentação. Vive-se um outro tempo que demanda um outro ritmo - o ritmo da doença e

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do tratamento. A psicologia hospitalar precisa estar atenta a essa nova espacialidade e temporalidade, adaptando-se às necessidades dos pacientes e trabalhando em conjunto com a equipe médica para oferecer um tratamento mais completo e eficaz. Resumo: A psicologia hospitalar enfrenta desafios específicos em relação ao tempo no tratamento psicoterápico, uma vez que o tempo é pré-determinado nos atendimentos em Psicologia Clínica, mas no hospital o psicólogo segue o tempo do paciente. O tempo do paciente é distinto e específico, definindo-se em tempo da doença, dos exames, das condutas terapêuticas, da visita médica, do horário de visitas ou de alimentação. A psicologia hospitalar precisa estar atenta a essa nova espacialidade e temporalidade, adaptando-se às necessidades dos pacientes e trabalhando em conjunto com a equipe médica para oferecer um tratamento mais completo e eficaz.

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