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5) CONCLUSÃO A taxa de concepção obtida no final da estação de monta é o produto da interação entre a fertilidade da fêmea e a do macho, sob determ...

5) CONCLUSÃO A taxa de concepção obtida no final da estação de monta é o produto da interação entre a fertilidade da fêmea e a do macho, sob determinado manejo e alimentação. A taxa de prenhez pode ser representada pela seguinte fórmula: TP = Fert. Fêmea x Fert. Macho x Manejo x Alimentação. Se nesta equação todos os fatores estiverem numa condição ótima (conceito = 90%), chegaremos à uma taxa de prenhez igual a 73%. Este valor está aquém de meta (88 - 90% de prenhez geral), e representa a variáveis envolvendo a manipulação do sêmen, a detecção de cios, o momento em que a IA foi realizada, a saúde dos animais, o nível de alimentação a que estes animais são submetidos, à fertilidade do touro, à capacidade de monta destes animais, etc. A fertilidade de um rebanho pode ainda ser calculada utilizando-se todos os índices zootécnicos citados no item 2, através da seguinte fórmula: SF = Taxa de Concepção no 1o. Serviço - P.S. (dias) + 125 / No. de Serviços por Concepção. Baseando-se na fórmula acima o Status de Fertilidade de um rebanho poderá ter uma variação de 0 a 100, sendo que os valores acima de 60 são considerados como meta e só poderão ser atingidos se todos os fatores que influenciam a fertilidade do rebanho estiverem sob condições próximas do ideal (KRUIF, 1993). Pastagens de boa qualidade próximas ao curral de inseminação, taxa de lotação adequada, suplementação mineral em cocho coberto e com sal mineral de ótima qualidade, bom manejo e controle sanitário eficiente devem fazer parte da rotina de uma fazenda que deseja obter altos índices de fertilidade (90% de prenhez, 87% de natalidade, 3% de mortalidade até o desmame), ao final da estação de monta. A qualidade do sêmen, o momento da inseminação artificial, e o nível técnico do inseminador também são fatores relevantes para se obter níveis de 1.3 serviço por concepção. O clima é um importante fator que interfere com a taxa de concepção dos bovinos. Altas temperaturas combinadas com alta umidade relativa conferem condições de estresse calórico. Este estresse reduz a intensidade dos sinais de cio, tro da avaliação genética, devem ter um completo teste de progênie de alta confiabilidade, devem ser normais nos aspectos morfofisiológicos e sanitários, de forma a permitir-lhes condições perfeitas para a monta natural a campo. A circunferência escrotal e o espermograma também devem fazer parte do programa de seleção dos touros para fertilidade. timá-lo. Para comparar um genótipo de um animal com outro, é preciso eliminar a influência dos aspectos ambientais, além de avaliar a presença ou não de genes recessivos. FENÓTIPO = GENÓTIPO + AMBIENTE. Dentro dos fatores ambientais, a alimentação, o manejo e a sanidade são os fatores que mais influenciam na expressão do genótipo através do fenótipo. Todas as características de importância econômica ligadas à produção animal são poligênicas (determinadas por vários gens), também denominadas de características quantitativas, que seguem o padrão de distribuição normal. Assim, dentro de um rebanho sempre haverá poucos indivíduos muito bons ou muito ruins, e muitos que estarão em torno da média geral. As características qualitativas estão sob controle genético de somente um ou de pouquíssimos genes. São facilmente controladas, já que podem ser classificadas em categorias fenotipicamente distintas (Ex. presença ou não de chifres, cor da pelagem). Os fatores ambientais são os que mais influenciam a curva de distribuição normal, portanto, num programa de melhoramento genético todos os fatores ambientais devem estar muito bem controlados e definidos. A expressão fenotípica de um genótipo será alta em ambiente bom e baixa em ambiente desfavorável. 3) FATORES QUE INFLUENCIAM NO MELHORAMENTO a) Herdabilidade (h2) É a proporção genética dos pais, em relação a um caráter específico, que é transmitida à sua descendência. Desta forma, a h2 indica o grau com que o fenótipo é um indicador do genótipo. Quanto maior a h2 mais eficaz será o processo de seleção massal. A h2 se classifica em alta (+0.50), média (0.25 a 0.50), e baixa (-0.25). h2 = Variação Genética / Variação Ambiental. b) Diferencial de seleção (D.S.) O D.S. expressa a diferença entre a média dos indivíduos selecionados e a média de seu rebanho. A taxa de reposição é o fator que mais influencia o D.S. A combinação de baixa fertilidade, alta mortalidade, e descarte de animais jovens aumenta a proporção de animais que devem permanecer no rebanho e reduz-se o D.S. c) Correlações genéticas A seleção para uma característica pode incrementar ou anular o ganho genético de outra característica, dependendo da correlação ser positiva ou negativa, respectivamente. Ex. Há correlações positivas entre peso ao nascimento e taxas de ganho de peso futuro, inclusive para conversão alimentar, porém a correlação do P.N. é negativa para facilidade de parto. d) Intervalo Entre Gerações (I.E.G.) O I.E.G. é definido como a idade média dos pais quando nascem os produtos de sua progênie. Em gado de corte o IEG varia de 4.5 a 6.0 anos. Alta fertilidade, precocidade ao primeiro parto, e alta taxa de reposição minimizam o I.E.G. O melhoramento genético de uma característica depende da herdabilidade, do diferencial de seleção, do IEG, e das correlações genéticas entre as características a serem selecionadas. 4) MÉTODOS DE SELEÇÃO A escolha de quais animais serão os pais da próxima geração pode ser feita através do pedigree, da performance individual, da performance de irmãos, do teste de progênie, ou a partir de combinações destes. 4.1) Seleção pelo Pedigree A seleção de um animal com base em informações de seus ancestrais, só terá algum valor informativo se houver dados de produção, para as características de alta h2. A análise do pedigree pode ser útil para selecionar animais jovens que ainda não mostraram sua performance individual, ou às de sua progênie, ou ainda para selecionar características que só se manifesta em animais do sexo oposto, como por exemplo a habilidade materna.A cada geração reduz-se à metade a contribuição genética de cada ancestral: pai = 1/2; avô = 1/4; bisavô = 1/8... 4.2) Seleção pela Performance Individual A seleção pela P.I. é usada para avaliar o próprio mérito genético, e também o mérito de seus pais através do registro de performance. Esta seleção, é muito útil para as características de alta h2, e de baixa valia para o complexo reprodutivo devido sua baixa h2. Animais de baixa fertilidade devem ser descartados da reprodução por questões econômicas. 4.3) Seleção pela Progênie O teste de progênie consiste em avaliar um touro através da performance de seus filhos, comparando-os aos filhos contemporâneos de outros touros. Este teste é imprescindível na seleção de touros doadores de sêmen, haja visto que é o método de seleção que nos permite obter com maior exatidão, o real valor genético de um reprodutor, inclusive para as características de baixa herdabilidade. Quanto maior for o número de filhos testados, maior será a representatividade do mérito genético (Acurácia). A acurácia reflete o quanto o valor estimado está próximo do valor real, e consequentemente o risco da decisão na escolha de um reprodutor. Vantagens: Permite avaliar características que se manifestam no sexo oposto; A mensuração de qualidade de carcaça; e A idêntificação de possíveis genes recessivos indesejáveis. No teste de progênie, um touro referência é acasal

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